sábado, maio 19, 2012

Carta de uma mãe para sua filha...


Carta de uma mãe para sua filha.

“Minha querida menina, no dia que você perceber que estou envelhecendo, eu peço a você para ser paciente, mas acima de tudo, tentar entender pelo o que estarei passando.

Se quando conversarmos, eu repetir a mesma coisa dezenas de vezes, não me interrompa dizendo: “Você disse a mesma coisa um minuto atrás”. Apenas ouça, por favor. Tente se lembrar das vezes quando você era uma criança e eu li a mesma história noite após noite até você dormir.

Quando eu não quiser tomar banho, não se zangue e não me encabule. Lembra de quando você era criança eu tinha que correr atrás de você dando desculpas e tentando colocar você no banho?

Quando você perceber que tenho dificuldades com novas tecnologias, me dê tempo para aprender e não me olhe daquele jeito...lembre-se, querida, de como eu pacientemente ensinei a você muitas coisas, como comer direito, vestir-se, arrumar seu cabelo e lhe dar com os problemas da vida todos os dias...o dia que você ver que estou envelhecendo, eu lhe peço para ser paciente, mas acima de tudo, tentar entender pelo o que estarei passando.

Se eu ocasionalmente me perder em uma conversa, dê-me tempo para lembrar e se eu não conseguir, não fique nervosa, impaciente ou arrogante. Apenas lembre-se, em seu coração, que a coisa mais importante para mim é estar com você.

E quando eu envelhecer e minhas pernas não me permitirem andar tão rápido quanto antes, me dê sua mão da mesma maneira que eu lhe ofereci a minha em seus primeiros passos.

Quando este dia chegar, não se sinta triste. Apenas fique comigo e me entenda, enquanto termino minha vida com amor. Eu vou adorar e agradecer pelo tempo e alegria que compartilhamos. Com um sorriso e o imenso amor que sempre tive por você, eu apenas quero dizer, eu te amo minha querida filha.”

Fonte: Spring in the Air
De: Marcelo Glauco

quinta-feira, maio 10, 2012

Uma Mulher inteligente falando dos Homens




UMA MULHER INTELIGENTE FALANDO DOS HOMENS


Tive apenas um exemplar em casa, que mantive com muito zelo e dedicação num casamento que durou 56 anos de muito amor e companheirismo, (1952-2008) mas, na verdade acredito que era ele quem também me mantinha firme no relacionamento.
Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem os Homens!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da masculinidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

1. Habitat
Homem não pode ser mantido em cativeiro.
Se for engaiolado, fugirá ou morrerá por dentro.
Não há corrente que os prenda e os que se submetem à jaula perdem o seu DNA.
Você jamais terá a posse ou a propriedade de um homem, o que vai prendê-lo a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente, com dedicação, atenção, carinho e amor.

2. Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Homem vive de carinho, comida e bebida. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ele não receber de você vai pegar de outra.
Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã os mantêm viçosos, felizes e realizados durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não o deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Portanto não se faça de dondoca preguiçosa e fresca... Homem não gosta disso. Ele precisa de companheira autêntica, forte e resolutiva.

3. Carinho
Também faz parte de seu cardápio – homem mal tratado fica vulnerável a rapidamente interessar-se na rua por quem o trata melhor.
Se você quer ter a dedicação de um companheiro completo, trate-o muito bem, caso contrário outra o fará e você só saberá quando não houver mais volta.

4. Respeite a natureza
Você não suporta trabalho em casa? Cerveja? Futebol? Pescaria? Amigos? Liberdade? Carros?
Case-se com uma Mulher.
Homens são folgados. Desarrumam tudo. São durões. Não gostam de telefones. Odeiam discutir a relação. Odeiam shoppings. Enfim, se quiser viver com um homem, prepare-se para isso.

5. Não anule sua origem
O homem sempre foi o macho provedor da família, portanto é típico valorizar negócios, trabalho, dinheiro, finanças, investimentos, empreendimentos. Entenda tudo isso e apóie.

6. Cérebro masculino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino, mas não gostam de mulheres burras.
Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente não possuem! Também, 7 bilhões de neurônios a menos!).
Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração.
Se você se cansou de colecionar amigos gays e homossexuais delicados, tente se relacionar com um homem de verdade.
Alguns vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você.
Não fuja desses, aprenda com eles e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com as mulheres, a inteligência não funciona como repelente para os homens.
Não faça sombra sobre ele...
Se você quiser ser uma grande mulher tenha um grande homem ao seu lado, nunca atrás.
Assim, quando ele brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ele estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: homens também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.
A mulher sábia alimenta os potenciais do parceiro e os utiliza para motivar os próprios.
Ela sabe que, preservando e cultivando o seu homem, ela estará salvando a si mesma.

E Minha Amiga, se Você acha que Homem dá muito trabalho, case-se com uma Mulher e aí Você vai ver o que é Mau Humor!

Só tem homem bom quem sabe fazê-lo ser bom!

Eu fiz a minha parte, por isso meu casamento foi muito bom e consegui fazer o Fernando muito feliz até o último momento de um enfisema que o levou de mim.


Eu fui uma grande mulher ao lado dele, sempre.

Com carinho,
Fernanda Montenegro

quinta-feira, maio 03, 2012

Quando os corações se encontram

QUANDO OS CORAÇÕES SE ENCONTRAM

Por Maria Helena Bellini
Fonte: www.profashional.com

Visitar asilos, orfanatos e instituições que cuidam de animais abandonados pode se tornar um passeio inesquecível e repleto de emoção

A palavra doar, segundo o dicionário, significa “transmitir gratuitamente a outrem bem, quantia ou objeto que constitua propriedade”, mas para quem recebe, significa ato de amor. Muito mais que levar produtos de primeira necessidade a uma instituição beneficente, o que mais as pessoas que estão ali internadas precisam é de alguém que tenha um tempinho para conversar.

A especialista em Psicopedagogia e Educação Especial e coordenadora em São Paulo do Curso de Especialização em Neuroaprendizagem no Instituto Saber/FACEPD, Dra. Maria Irene Maluf, diz que “quantas vezes ficamos verdadeira e profundamente entristecidos ao vermos na mídia notícias sobre animais abandonados à própria sorte, crianças e idosos desamparados por suas famílias e nos julgamos impotentes diante dessa realidade? Inúmeras, com certeza. Notícias como essas estão presentes no dia a dia e acessíveis para todos nós, até mesmo diante de nossos filhos, seja nas ruas, nas telinhas do computador e da TV. E nem sempre recebemos, ao longo da vida, orientações claras de como agirmos para mudar um pouquinho que seja essa realidade tão dura em que vivem, infelizmente, muitas pessoas e animaizinhos”.

O exercício da solidariedade, da cidadania é um aprendizado. A psicopedagoga conta que uma direção que pode e deve ser dade a partir da infância, na educação rotineira, seja familiar ou escolar, acontece no sentido de ensinar o valor da sensibilidade, da empatia, da ajuda posta em prática em situações diversas, como, por exemplo, nas visitas a entidades assistenciais e locais que abrigam os animais deixados à própria sorte nas ruas.

Nesses encontros, Dra. Maria Irene ressalta, aumenta a oportunidade de autoconhecimento, reflexão, valorização da vida, responsabilidade pessoal e social, fortalecimento dos laços de amizade, de valores morais e éticos, entre outros. Levar as crianças e os adolescentes a ajudar os menos favorecidos desde cedo, vai ajudar a fortalecê-los frente às tragédias e às perdas da vida, as quais, de uma forma ou de outra, ninguém está livre de passar em alguma época da sua existência. “Vivenciar de perto, compartilhar o sofrimento das outras criaturas, faz com que se desenvolvam os sentimentos mais genuínos de amor ao próximo, de sensibilidade frente à dor do outro e se diminuam o orgulho, a vaidade, o egoísmo e a futilidade, que cada vez, me parece, mais difundida, e muito voltada ao consumismo e à competição desregrada e sem limites entre iguais”, ensina.

Para a psicopedagoga, até mesmo os adultos com pouca experiência nessa iniciativa de colaboração social podem vislumbrar ali uma ótima oportunidade de se aproximar mais dos filhos, sobrinhos, netos, alunos, aprendendo junto com eles essa lição de ser humano.

PROMOVA O BEM

A solidariedade não precisa ficar restrita apenas às doações de produtos e dinheiro, que são igualmente importantes, sem dúvida, porém visitar as alas pediátricas de hospitais e também orfanatos para contar uma história às crianças, cantar músicas, abraçar, beijar, ir aos asilos e escutar o que aquele pessoal da melhor idade tem tanto a ensinar, doar carinho e tempo aos animais são momentos mágicos, pois é quando acontece o encontro do seu coração com outro, e ambos se enchem de amor. Pense nisso quando fizer o roteiro de atividades da sua semana, sozinho ou em família! Aposto que bem perto da sua casa ou trabalho existe uma entidade precisando do seu apoio.

AMIGOS PELUDOS TAMBÉM PRECISAM DE CARINHO

Infelizmente, a irresponsabilidade de muitos acarreta em abandono de animais domésticos, algumas vezes, porque não querem mais cuidar deles ou vão viajar e não podem deixá-los em hotéis ou não têm quem cuide do bichinho em sua ausência. O grupo Patinhas On Line possui um site (www.patinhasonline.com.br) em que divulga atividades nas quais todas as pessoas podem colaborar, alistando-se para tarefas de sua preferência, além de poder adotar um cão.

A revisora Lílian Regato Garrafa é uma dessas voluntárias. “Há mensalmente multirões e todos são convidados a participar. Consiste desde lavar as baias onde os animais ficam, dar banho neles, vermifugar, fazer pequenas reformas (tarefas geralmente destinadas aos homens) e passear com os cachorros”, conta. Esses passeios são a tarefa de que as crianças mais gostam. Inclusive ela e o filho adotaram um cachorrinho, depois de participarem algumas vezes desses eventos. “Foi amor à primeira vista”, contou.