segunda-feira, novembro 28, 2011

Aos que não casaram

Aos que não casaram...
(Artur da Távola)

Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar.
Aos que pensam em voltar...

Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O AMOR É ÚNICO,
Como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.

A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue.
A SEDUÇÃO
Tem que ser ininterrupta...

Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia
SER ETERNA

Casaram. Amo-te pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada,
RESPEITO.
Agressões zero.

Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura, para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver
BOM HUMOR
Para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.

Amar só é pouco.
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.
Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.

Entre casais que se unem, visando à longevidade do matrimônio, tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar "sola mente", não basta.

Entre homens e mulheres que acham que
O AMOR É SÓ POESIA,
Tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.

O amor é grande, mas não são dois.
Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

terça-feira, novembro 22, 2011

Hortelã

HORTELÃ, CULTIVE E CONSUMA
Por Marisa Abel

Erva multiuso, a hortelã pode ser usada para diversas finalidades, sejam cosméticas, alimentícias, aromáticas ou medicinais. Conheçam quais são suas utilizações e aproveite para cultivar em casa

Na antiguidade, a hortelã já era usada para diversos fins egípcios, hebreus, gregos, medievais, romanos e até mais recentemente por americanos. De acordo com dados históricos, os árabes a utilizavam para limpar o chão antes dos banquetes, o que favorecia a estimulação do apetite dos convidados.

Já de acordo com os mitos, Minthe era uma ninfa amada por Plutão e transformada em erva para fugir da ciumentíssima mulher do deus grego. De origem mitológica ou não, fato é que a menta é uma deliciosa erva que pode ser usada das mais variadas formas e, na gastronomia, ela dá um sabor especial.

Na culinária, é ideal para ser acrescentada em molhos, saladas, carnes, quibes, geléias, omeletes e também sucos. Se o uso for medicinal, as hortelãs são dotadas de propriedades antiespasmódicas, carminativas, estomáquicas, tônicas e estimulantes. Ela pode ser utilizada também para fins aromáticos e óleos, além de estéticos.

A profa. Dra. Suzan Kelly Vilela Bertolucci do Setor de Cultura de Tecidos e Plantas Medicinais do Depto. De Agricultura da Universidade Federal de Lavras diz que existem diversas espécies, dentre as principais citam-se Mentha arvensis, Mentha piperita, Mentha spicata, Mentha pulegium, Mentha villosa.

As pesquisas informam que a espécie Mentha arvesis é produtora de um óleo essencial, rico em mentol, daí a grande utilização nas indústrias farmacêuticas, de higiene e do tabaco.

Sobre os efeitos medicinais da erva. Suzan diz que depende muito da espécie, mas geralmente é utilizada para afecções das vias aéreas superiores e flatulências, já o suco de abacaxi com hortelã é um ótimo diurético e digestivo.

CULTIVO

De fácil cultivo, você pode plantar a hortelã em casa, em vasos, as mais comuns são a Mentha crispa, folhas verde-escuras e crespas, e a Mentha spicata, num tom de verde mais claro e com folhas lisas.

O momento ideal para iniciar sua plantação é agora, embora a hortelã aceite bem todas as estações do ano, as que mais favorecem a plantação são outono e primavera.

A profa. Dra. Suzan Kelly Vilela Bertolucci informa que a erva é uma espécie exigente em adubação orgânica e propaga-se por meio de estolões.

Ambientes ensolarados favorecem o crescimento, mas elas toleram bem um leve sombreado.

PASSO A PASSO PARA MONTAR SEU CANTEIRO DE HOTELÃS

Encha um terço do vaso com brita ou pó de brita para a drenagem;
Coloque uma mistura de duas partes de terá, uma parte e composto orgânico e uma parte de húmus até a borda do vaso, após espalhe um pouco de areia;
Enterre o torrão da muda e complete com terra até cobri-lo;
Regue moderadamente.

DICAS
As ervas precisam de luz solar, pelo menos algumas horas do dia. Sem isso, é praticamente impossível cultivá-las;
Faça regas regulares, mas nunca encharque a terra;
Mantenha-as adubadas.

Fonte: Profashional Editora Ltda

quinta-feira, novembro 10, 2011

Acabe com o mofo

ACABE COM O MOFO!
Por Mirella Stivani

Viver numa casa com umidade é um perigo potencial para a saúde

O mofo é um visitante indesejável que chega a sua casa sem ser convidado. Em pouco tempo, podem se instalar em paredes, gavetas, armários, roupas, etc., deixando sua marca inconfundível. E a umidade é a principal culpada por sua proliferação.

O mofo é um fungo microscópio que se reproduz por meio de partículas vivas que flutuam no ar externo e interno de ambientes. Com o excesso de chuvas, o interior das casas e apartamentos pode ficar muito úmido, facilitando a reprodução das partículas e a formação de colônias.

Justamente por se tratar de fungos, o mofo afeta o sistema respiratório humano. “O excesso de umidade em locais fechados e pouca circulação, de ar podem facilitar a proliferação de mofo, o que pode favorecer as crises de asma e o desencadeamento da pneumonite de hipersensibilidade”, diz Dr. Bruno Baldi, pneumologista do Instituto do Coração e coordenador da Comissão de Doenças Intersticiais da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). Esse risco é maior em pessoas vulneráveis, como idosos, crianças e gestantes.

“O mofo pode causar sintomas de alergia respiratória como asma e rinite alérgica e em alguns pacientes também pode desencadear conjuntivite. Na asma, o paciente tem sintomas como falta de ar, tosse, aperto no peito, dificuldade de respirar e sente o peito chiar. Na rinite alérgica, os principais sintomas são entupimentos nasais, coceira no nariz, espirros, coriza principalmente do tipo aquosa, mas também pode vir acompanhada de sintomas oculares, como coceira, vermelhidão e lacrimejamento, tosse e dor de cabeça”, ensina a médica Alergologista Maria de Fátima M. Fernandes.


COMO LIMPAR AS MANCHAS

Uma mancha de mofo desaparece com aplicação de vinagre, que evita seu reaparecimento. Se você tiver roupas armazenadas dentro de um armário que está encostado numa parede com umidade, elas podem cheirar mal. Uma maneira de remover o odor é lavá-las com suco de limão (verifique primeiro as instruções de lavagem) e secá-las ao Sol. As enzimas que são assim produzidas ajudam a matar as bactérias e eliminar o mau cheiro.

COMO EVITAR O MOFO

“Em casa que entra Sol não entra médico.” Em dias de chuva, o ideal é manter pelo menos uma fresta de janela aberta em cada ambiente para favorecer a circulação do ar. Além disso, é importante retirar tudo que favoreça a proliferação do mofo, como tapetes, cortinas e carpetes das áreas de maior umidade da casa. “Isso tudo abafa e compromete a circulação do ar”, explica Anna Gomes, professora de Design de Interiores do Centro de Educação Profissional de Design, Artes e Profissões (CEPDAP).

A especialista também indica que um dos cuidados é não deixar a mobília colada na parede, deixando pelo menos cinco centímetros de distância entre o móvel e a parede para favorecer a circulação. “No caso de armários embutidos, é preciso verificar se a empresa de móvel planejado já prevê a instalação de placas de isopor na parede. Em armários já instalados, caso não seja possível a retirada para colocar as placas de isopor, basta colocá-las no fundo”, ressalta. E continua: “Esta medida não irá eliminar o mofo, mas ajudará a manter o bolor afastado das roupas por mais tempo”, finaliza.