terça-feira, novembro 24, 2015

Você intimida os homens



Você intimida os homens?
Beleza, inteligência e independência são alguns dos fatores que mantêm os homens afastados.
Por Carolina Werneck

Enquanto algumas de nós enfrentam grandes batalhas contra a timidez, outras parecem brilhar naturalmente, sem que seja necessário esforço algum. Essas mulheres são donas de uma personalidade forte e uma capacidade de decisão incrível mas, em alguns momentos, nos parece que justamente elas acabam tendo problemas para manter relacionamentos duradouros.

Mas por que isso acontece? Homens são criados (sim, ainda hoje) para comandarem suas vidas. Eles estão historicamente acostumados a ocupar posições e cargos de liderança muito importantes perante a sociedade. É da natureza masculina acreditar que apenas os homens são capazes de prover as necessidades de um lar e mesmo de organizações, sejam elas públicas ou privadas. Uma vez que, no mundo moderno, as mulheres passaram a ocupar cargos e posições de destaque, os homens tendem a se intimidar diante de espécimes femininos muito “avançados”.

Mas nem tudo está perdido. Existem maneiras de mantermos nossa dignidade e as conquistas femininas sem, contudo, perdermos a convivência com nossos parceiros (ou futuros parceiros).

Mulheres muito bonitas
Uma das categorias que mais intimida os homens é a das mulheres muito bonitas. É claro que a beleza é um fator desejável mas, se a mulher é fisicamente muito atraente, os homens tendem a se sentirem um pouco “abobalhados”. De acordo com um estudo feito por psicólogos da Universidade de Radbound, na Holanda, em 2010, e publicado no Jornal Experimental de Psicologia Social chegou à conclusão de que homens, de fato, se sentem intimidados por mulheres muito bonitas.

Se esse é seu caso, não há muito que você possa fazer a respeito. Procure demonstrar que, apesar de muito “requisitada”, você busca um relacionamento sério que não esteja baseado apenas em características físicas. Mostre-se aberta a conhecer novas pessoas quando um homem interessante parecer intimidado perto de você.

Mulheres muito inteligentes
Inteligência é afrodisíaco, dizem, mas também pode atrapalhar quando você conhece alguém novo. Mulheres inteligentes representam um universo a ser descoberto pelo instinto masculino. A maioria dos homens quer uma companheira com quem se possa conversar sobre temas variados mas, se percebem que não acompanham o raciocínio feminino, os homens tendem a se afastar. Isso acontece porque o homem teme não conseguir manter um diálogo à altura.

Para não perder o gato apenas porque ele tem menos conhecimentos que você, tente guardar suas observações mais aprofundadas para outra ocasião. Não fique exibindo seu domínio sobre assuntos muito complexos; essa atitude, além de afastar os homens, pode mesmo parecer prepotente.

Mulheres muito independentes
O homem, como já foi dito, é um ser naturalmente protetor. Ele deseja poder suprir as necessidades da sua parceira. Uma mulher completamente independente são um desafio para eles mas, após um tempo, podem se tornar difíceis demais para lidar, por sua personalidade forte e contestadora, que normalmente não se deixa influenciar pelas opiniões alheias (inclusive as dele).

Se esse é seu caso, convém controlar seus impulsos. Muitas vezes, ao tentar demonstrar sua condição de independência, você pode soar grosseira ou mesmo nervosa. Esse é o tipo de atitude que mantém os homens longe. Para não deixar que esse comportamento atrapalhe seus relacionamentos, seja menos enfática quanto à sua independência – às vezes vale a pena deixar que o gato te ajude a trocar um pneu, ainda que você saiba fazê-lo sozinha.

Entenda que modelar comportamentos não é o mesmo que se anular. Em qualquer caso, não deixe de ser quem você é apenas para atrair os homens. O cara ideal é aquele que te aceita e te ama tal como te conheceu.

quarta-feira, maio 27, 2015

12 tipos de mulheres solteiras



A autora Michelle Cove entrevistou mais de 100 mulheres solteiras e traçou alguns perfis
Por Carolina Werneck


A solteirice é uma fase fantástica na vida de qualquer mulher. Antes de decidirmos juntar a nossa escova de dente com a de algum bonitão por aí, passamos por fases quevão desde a fascinação total pela liberdade que a vida de solteira nos proporciona, passando por etapas de aceitação da condição solitária, até a completa depressão – que ocorre, normalmente, quando todas as amigas estão namorando, e passa assim que elas voltam a ficar solteiras, em um ciclo (quase) sem fim.

Quando as mulheres estão fora de um relacionamento, tendem a se comportar das mais diversas maneiras. A escritora Michelle Cove acaba de lançar um livro entitulado “Seeking happily ever after: navigating the ups and downs of being single without losing your mind (and finding lasting love along the way)” – ou, em português, “Buscando o ‘felizes para sempre’: navegar os altos e baixos de se estar solteira sem perder a cabeça (e encontrar um amor duradouro no meio do caminho)”.

Para escrevê-lo, a autora entrevistou mais de 100 mulheres acerca de relacionamentos e das coisas que elas esperam deles, bem como do que as deixa infelizes quando estão envolvidas com outra pessoa. Ao final do processo de entrevistas, Cove finalmente chegou à conclusão de que a maioria das mulheres com quem entrou em contato se encaixava em um dos 12 perfis de mulheres solteiras.

1 – A caçadora da alma gêmea
Essa mulher espera trombar com um homem que foi desenhado especificamente para ela. Ela espera “O” cara.

2 – A fênix
A mulher fênix experimentou recentemente um término doloroso. Agora, ela pretende fazer de tudo para superar a crise e dar a volta por cima.

3 – A natural
Ela prefere seguir sua vida normalmente ao invés de ficar procurando pelo homem ideal. Acredita que o destino o trará naturalmente até ela.

4 – A princesa à espera do Príncipe Encantado
A mulher com esse perfil está, definitivamente, à espera de um príncipe que a resgate.

5 – A que está em “stand-by”
Ela não dá início a nada em sua vida até que seu parceiro ideal apareça.

6 – A “espírito livre”
Ela teme escolher entre uma coisa ou outra: uma vida independente ou um relacionamento sério. Dessa forma, opta pela independência.

7 – A desesperada por um casamento
Após passar 70% de sua vida sem dar a mínima para o assunto casamento, essa criatura de repente se vê desesperada por encontrar um homem para chamar de seu.

8 – A rebelde
Ela já não espera levar o estilo de vida pacato e pouco original escolhido pelas demais pessoas da sociedade, porque já o experimentou uma vez.

9 – A inventora de novos rituais
Essa mulher gosta de criar suas próprias tradições. Apesar de desejar verdadeiramente se casar, ela tem opiniões muito firmes quanto a realizar uma cerimônia fora dos padrões.

10 – A quem sabe futura mãe
Ela até pensa em ter filhos algum dia, mas desejaria não sentir tanta pressão biológica para fazê-lo cedo.

11 – A “devagar e sempre”
Casamento está nos planos, mas apenas quando for o momento certo. Enquanto isso, ela tenta não ceder à cobrança da família, da sociedade e até mesmo dos amigos.

12 – A desbravadora
Como sabe que a vida de casada não foi feita para ela, essa mulher tenta encontrar novas trilhas para a felicidade.


Não importa em qual dessas categorias você se encaixa, o importante é aproveitar e aceitar a  “entressafra” de relacionamentos para redescobrir a si mesma, satisfazendo todas as suas vontades enquanto você não tem ninguém de quem cuidar.

terça-feira, março 31, 2015



Benefícios do consumo de gengibre
Estudos recentes comprovam as vantagens no consumo dessa raiz
Por Carolina Werneck


Raiz popular na época das festas juninas, por ser muito utilizada no quentão, o gengibre é uma planta de origem asiática, mais precisamente da região da Ilha de Java, da Índia e da China, que foi trazida ao Brasil pelos colonizadores ainda durante o primeiro século após o descobrimento.

Apesar de sua relação histórica com o Brasil parecer longa, o gengibre já era utilizado há muito mais tempo, tanto na alimentação quanto na medicina. Há registros de seu consumo que datam de mais de cinco mil anos. Mais recentemente, são inúmeros os estudos a respeito de suas propriedades terapêuticas e medicinais. O gengibre é, de acordo com a ciência, uma ótima opção no tratamento de diversas doenças.

O óleo essencial do gengibre possui substâncias como o canfeno, o felandreno, o zingibereno e a zingerona. A combinação desses componentes é o que lhe confere as propriedades necessárias para ajudar a combater essas enfermidades.

O gengibre atua como descongestionante e mostrou-se eficaz no tratamento de gripes, resfriados e tosse, além de ajudar a amenizar os efeitos da ressaca. Essas propriedades já são conhecidas há muito tempo pelos profissionais da música, que são adeptos dos chás, xaropes e balas de gengibre para “limpar” a garganta e melhorar a qualidade da voz. Também é um ótimo antisséptico e anti-inflamatório.

Em declarações recentes, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu os efeitos positivos do gengibre para o bom funcionamento do sistema digestivo. Segundo especialistas, a ingestão regular de gengibre evita náuseas e enjoos, e a raiz pode ainda ser eficaz na prevenção de úlceras e ferimentos, por possuir características bactericidas.

De acordo com pesquisadores do Instituto Hormel, que faz parte da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, o gengibre seria ainda útil para ajudar a retardar o desenvolvimento de tumores no intestino – ação associada ao gingerol, que é a substância responsável pelo sabor peculiar da raiz.

Também nos Estados Unidos, na Universidade de Michigan, os estudos estão focados nas propriedades do pó extraído do gengibre, que seria um aliado eficaz no tratamento do câncer de ovário. Isso se deve à ideia de que suas características levam as células cancerígenas a cometerem apoptose, que é um tipo de suicídio celular e autofagia (canibalismo).

Já no Brasil estudiosos da Universidade de Campinas (Unicamp) apontam a planta como benéfica para o sistema circulatório. As vantagens do consumo são tantas que, mesmo para quem não é muito fã do sabor exótico do gengibre, vale a pena incluir essa especiaria na alimentação diária, ainda que seja apenas como afrodisíaco – outra propriedade sua, conhecida de longa data.