segunda-feira, novembro 30, 2009

Erga-se


Erga-se!
© Letícia Thompson

Sabe aquele momento que a gente pensa que chegou no limite das próprias forças e que não vai mais conseguir avançar? Quando não contemos as lágrimas (e nem devemos!) e tudo parece um grande vazio...

Esse momento que, não importa a nossa idade, pensamos que já é o fim... e um desânimo enorme toma conta da gente...

Esse momento, ao contrário do que parece, é justamente o ponto de partida!!!

Se chegamos a um estado em que não avançamos mais, é que devemos provavelmente tomar uma outra direção.

Quando chegamos a esse ponto de tal insatisfação é sinal de que alguma coisa deve ser feita.

Não espere que os outros construam pra você, planeje e faça! Você é responsável pelos próprios sonhos e pela realização destes. Nas obras da vida não precisamos de arquitetos para planejar por nós. Com um pouco de imaginação e um muito de boa vontade podemos reconstruir sozinhos a casa que vamos morar e o futuro que nos oferecemos.

É humano se sentir fragilizado às vezes e mesmo necessário para que tenhamos consciência que não somos infalíveis, não somos super-heróis, mas seria desumano parar por aí. E injusto. Para os outros, mas principalmente para consigo mesmo.

Recomeçar é a palavra! Recomeçar cada vez, a cada queda, a cada fim de uma estrada! Insistir!...

Se alguém te feriu, cure-se!

Se te derrubaram, levante-se!

Se te odeiam, ame!

Erga-se! Erga a cabeça!

Olhando pra baixo só podemos ver os próprios pés. É preciso olhar pra frente.

Plante uma árvore, faça um gesto gentil, tenha um atitude positiva. É sempre possível fazer alguma coisa!

Não culpe os outros pelas próprias desilusões, pelos próprios fracassos. Se somos nossos próprios donos para as nossas vitórias, por que não seríamos para as nossas derrotas?

Onde errou, não erre mais! Onde caiu, não caia mais! Se você já passou por determinado caminho, deve ter aprendido a evitar certas armadilhas.

Então, siga!

Não se esqueça de uma grande promessa feita na Bíblia:

"Esforça-te e eu te ajudarei."

Dê o primeiro passo... depois caminhe!!!

Tenho certeza que a felicidade não mora ao seu lado, nem à sua frente, ela está junto de você!

Descubra-se, faça-se feliz e tenha um lindo dia!



sexta-feira, novembro 27, 2009

Criança mimada


Criança mimada denuncia preguiça dos pais
Falta de educação surge porque os adultos deixam de impor limites

Você já deve ter visto ou vivenciado a seguinte cena: no supermercado, uma criança se debate no chão, chora, berra, enquanto a mãe, em geral, costuma ficar bastante envergonhada com todos os olhares que se voltam para ela e para aquele pequeno ser tão sonoro, cuja vontade não foi prontamente atendida. O comportamento é típico de filhos mimados, encarados como um problemão. Mas como fazer para evitá-los? Boa parte da origem - e da solução - está nas mãos dos próprios pais.

O fato de um pai, uma mãe (ou ambos) mimar os filhos passa por diversos fatores e vai desde a superproteção até uma certa negligência. "Em vez de impor os limites e gastar energia discutindo com a criança, a saída mais fácil é atender seus desejos", diz a psicóloga Patrícia Spada, da Universidade Federal de São Paulo(Unifesp).

Outras questões que resultam na criança mimada incluem: a mãe com um alto nível de ansiedade, ou seja, com medo de que aconteça algo muito ruim para o filho; pais que demoraram muito para engravidar, e quando vem o bebê ele é tratado como um bibelô (algo frágil, que corre o risco de quebrar a qualquer instante) e a rivalidade entre o casal, levando-os a disputar o amor do filho mimando-o. O que também pesa é a imaturidade dos adultos por achar que uma criança bem amada é aquela que vai ter tudo que os pais não tiveram e um pouco mais, entre outros motivos.

Os efeitos do mimo
O mimo é a não colocação de limites claros e passar a atender a todos os desejos do filho, antecipar-se para que ele não se frustre, protegê-lo dos sofrimentos naturais e inerentes à vida. "São atitudes familiares que podem induzir a criança a ter um comportamento de risco não só na adolescência, mas ainda quando for uma criança maior", alerta a psicóloga Patrícia Spada.

Pais de filhos mimados tendem a ser super indulgentes e procuram até adivinhar qual deverá ser o próximo desejo da criança. Quando crescer, as chances dessa criança em não respeitar regras são enormes. Afinal de contas, ela foi criada como uma pequena "dona do mundo" - tudo que deseja ela tem, tudo que quer ela consegue.

"No futuro, eles podem desenvolver até um comportamento delinquente, quando muitas vezes se tornam líderes do grupo (pois foram tratados como autoridade ou realeza a vida toda), maltratando, prejudicando ou, no mínimo, desprezando os outros que não concordam com seu jeito de pensar e agir", ressalta Patrícia.

A Influência começa cedo
Desde o seu nascimento, o bebê está suscetível ao temperamento, às vivências positivas e negativas dos pais, aos modelos afetivos que eles tiveram, entre outros fatores que irão, certamente, influenciar e interferir no relacionamento pais e filhos.

Algumas atitudes dos pais podem, de fato, atrapalhar o desenvolvimento global adequado do filho, tais como: superproteção ou quando o contato com o filho é mantido de modo intenso e contínuo, seja dormindo com eles, amamenta-os durante bem mais tempo do que o recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (é essencial até o sexto mês de vida) e, principalmente, limitando o contato da criança com outras pessoas, ou com outros bebês.

De acordo com a especialista Patrícia Spada, são hábitos que impedirão o início da percepção do bebê de que o mundo não é somente a mãe ou o pai, mas está repleto de outros interesses - fato que pode deixar os pais bastante ameaçados em relação à perda do afeto do filho.

Outra atitude dos pais, frequentemente relacionada a abandono, mas disfarçada por comportamentos de total liberação, é a super permissividade, que consiste em fazer tudo o que o filho deseja, sem nunca colocar limites e nem posicioná-lo, explicando motivos de não poder fazer determinada coisa.

"No caso de bebês, uma situação que demonstra isto é quando os pais se adiantam aos desejos do filho, e prontamente tentam satisfazê-lo, não raramente, em relação à alimentação. Assim, a criança chora ou faz menção de reclamar e os pais, imediatamente, lhe dão comida, sem nem lhe dar a chance de perceber e sentir se está mesmo com fome ou não e conhecer seu ponto de saciedade", alerta Patrícia.

O poder do "Não"
É por volta dos dois anos de idade que a criança aprende a falar "Não". É uma descoberta natural, mas que por desconhecimento, os pais a enfrentam com receio de perder a autoridade e gera-se um círculo vicioso: a criança tenta se apossar de seus desejos e palavras recém-descobertas a fim de desenvolver seu mundo mental próprio ou sua identidade e, do outro lado, os pais temerosos não aceitam e muito menos compreendem esta fase e preferem eles dizer o "Não" a ficarem com a palavra final. É aí que começam os ataques dos pequenos. "A criança passa a ter verdadeiros ataques coléricos para se afirmar, cujo limite para a birra é uma tênue e frágil linha", acrescenta a especialista da Unifesp.

A idade crítica
Quando os pais não têm suas próprias questões emocionais bem elaboradas, é mais fácil que elas se confundam com as emoções do filho e, dessa forma, projetem nele seus desejos não realizados e suas frustrações. Por essa ótica, toda e qualquer idade é uma idade de risco para deseducar os filhos. "Cada uma das fases da vida exige dos pais atitudes firmes, afetuosas, e limites bem colocados evitando - ao máximo futuros transtornos de comportamento", alerta Spada.

O comportamento dos pais de não imporem limites para se livrarem do problema é uma situação mais comum do que se pensa. Em geral, os pais permitem que o filho faça tudo o que quiser com a condição de não incomodá-los. "É o que chamamos de superpermissividade e uma das consequências é a indisciplina da criança , diz a especialista.

Tem cura!
A reeducação sempre é possível, contanto que os pais realmente a desejem e estejam dispostos a arcar com as consequencias inevitáveis em função da mudança de atitudes, bem como com a resistência do filho em perder o trono (falso e prejudicial) no qual sempre viveu.

Geralmente, a escola chama os pais para orientá-los a procurar ajuda profissional, pois é no ambiente social do filho onde aparecem os desvios de conduta com mais frequencia. Outras vezes, os próprios pais percebem que tudo já está fora de controle e nem eles mesmos conseguem suportar mais tal situação. E é neste momento de coragem que podem procurar um profissional da área de psicologia para ajudar a criança a se desenvolver e aproveitar todas as suas potencialidades.

Confira abaixo as dicas da especialista Patrícia Spada para evitar a criança mimada em casa:
Quando a criança não aceita comer o que há na mesa e faz birra Resorver isto parte de uma boa comunicação da criança com os pais. O problema é que os lados não estão falando a mesma linguagem e, geralmente, há grande manipulação por parte da criança.

Há, de fato, o risco de a criança ficar sem comer, enfraquecida, vir a adoecer, e ela sente e percebe a insegurança e receio da mãe quanto a isso. Se a mãe não conseguir traduzir este clima emocional, será uma guerra de foice, pois ambos tenderão a mostrar ao outro quem é o mais forte e, é claro, a criança poderá estar em situação de risco.

Nestes casos, é indicado que a mãe converse muito com a criança, respeite-a em seu gosto alimentar, faça junto com ela alguns cardápios e insista, sem forçar, para que o filho experimente a comida, mas tenha a liberdade de escolher o que quer comer, mas contanto que coma algum dos ingredientes servidos.

Com o tempo, ele se sentindo respeitado como pessoa, sem ser forçado, sem sofrer violência (física ou psicológica), vai querer comer e passará a aceitar mais facilmente, em combinação com a mãe, o que quer que seja feito para se alimentarem.

Para que os filhos saibam reconhecer o valor material e o esforço dos pais para conquistá-las. Conversar sempre demonstrando sem cobrança o quanto é necessário para um adulto se esforçar para ter dinheiro; - Ajudar o filho a administrar sua mesada ( se a receber), deixando-o decidir pela forma que quer usá-la, mas também arcando com as consequências - quando a criança gastar tudo o que tiver. O adequado será que ela possa esperar e juntar o dinheiro todo novamente, aprendendo a esperar, a lidar com a frustração e reconhecer o amor dos pais por ele. - Não é saudável dar presentes para o filho o tempo todo.

É preciso que ele saiba a importância da economia regrada (e não exagerada), bem como a importância de os pais lhe pedirem opiniões sobre o que ele pensa que poderia ajudar para melhorar o orçamento da família.

Para que os filhos entendam o valor das amizades e a importância de compartilhar. Este é um valor que certamente começa em casa. Não é a mãe obrigando o filho a emprestar seu brinquedo favorito para o amiguinho que desenvolverá nele o sentimento de solidariedade ou de partilha. É natural que as crianças passem pela fase de não querer dividir nada do que é seu com nenhum amigo e, neste caso, é importante que a mãe e o pai respeitem e compreendam a posição e a emoção de seu filho e deixem que ele aprenda a lidar com as consequências de sua atitude.

Se os adultos estiverem emocionalmente bem, tranquilos e confiantes na educação que estão dando à criança, tudo não passará de mais uma fase conturbada e turbulenta, que quando acompanhada de perto pelos responsáveis pela criança, tende a se acalmar com o tempo.

Para evitar os ataques de choro e crises dos pequenos quando algo não sai como eles querem. Muitas vezes os ataques de choro e as crises não devem ser evitadas, justamente pela importância que a elas compete. Nenhum ser humano consegue tudo que quer na hora que quer e quando os pequenos percebem que eles também não são poderosos, - pois não só as coisas não são como querem como também não conseguem com que os pais atendam a seus desejos incondicionalmente - é o momento ideal para que devagar possam ir entrando em contato com a realidade e elaborar este sentimento de onipotência , tão natural e esperado nos filhos. É interessante salientar que, em geral, as crises de choro e de birra, muitas vezes, mais deixam os pais envergonhados - pela possível opinião dos outros (que nem se quer os conhece) de que não são bons pais, do que preocupados com a saúde emocional e mental ou desenvolvimento saudável do filho.

quinta-feira, novembro 26, 2009

Decisão

Decisão
(Texto "Decisão", de Lady Foppa)

Hoje organizei meus sonhos em sequência e prioridades
Descartei amores duvidosos, amores feitos de promessas
Camuflados sob o manto do amanhã que nunca acontece
Por medo, covardia, comodismo, insegurança ou... Sei lá.

Não quero mais enigmas que devoram minhas expectativas
Nem a face enrugada da tristeza refletida no meu espelho.
Quero recriar a canção da minha vida em notas de alegria
E resgatar o projeto original da menina que era feliz e sabia.

Hoje eu disse adeus às promessas construídas em séries
E abandonei as utopias feitas em cerâmica que trincaram.
Não mais emprestarei minha alma a moldes disformes
Nem usarei as lágrimas para umedecer o barro sem arte.

Não quero o martírio de um paraíso do outro lado do muro
Nem o mapa para que eu siga pistas de potencial vitória
Quero a felicidade beijando minha boca com sofreguidão
E o amor presente fazendo bagunça no meu coração.


quarta-feira, novembro 25, 2009

Como manter-se jovem

Receita de Dona Cacilda

Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão. E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direcção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...

- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...

- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?

- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrolo e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em consequência, os sentimentos.
Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de Lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.

Depois me pediu para anotar: COMO MANTER-SE JOVEM

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo. (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas.

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele ou ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem, aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica connosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refúgio.

8. Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhorá-la, procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.

10. Diga às pessoas que ama que as ama, a cada oportunidade. E, se não mandar isto a pelo menos quatro pessoas - quem é que se importa? Serão apenas menos quatro pessoas que deixarão de sorrir ao ver uma mensagem sua.

Mas, se puder, pelo menos partilhe com alguém!
"Nada vale a pena se não tocarmos o coração das pessoas."

terça-feira, novembro 24, 2009

A força de vontade

A força de vontade
© Letícia Thompson

Não sei quantos livros há no mercado ensinando a arte de bem viver, a arte de ser feliz. São regras, auto-sugestões onde as pessoas buscam encontrar saídas e a afirmação do eu.
Às vezes essas lições funcionam durante algum tempo, mas é preciso muito mais que ter força de vontade para se conseguir sair de uma situação ou mudar alguma coisa na vida.

A força de vontade tem que estar diretamente ligada à motivação, sem a qual a pessoa não vai encontrar as forças necessárias para prosseguir. E não falo aqui de miragens, mas de coisas reais às quais ela pode se apegar.

Se você quer mudar algo na sua vida, procure então seu real objetivo, sua tábua de salvação que não vai deixar você afundar. Segure-se a ela firmemente e saiba que não há mudanças sem sacrifícios, mas que esses, uma vez ultrapassados, nos permitem ver lindos amanheceres cheios de promessas.

Eu diria que funciona como uma troca. Você deixa uma coisa e pega a outra, assim não vai ter a sensação de estar fazendo algo por nada.

Olhe a sua volta, entre os seus e olhe-se a sim mesmo. Tente encontrar as razões, significantes ou não, pelas quais vale a pena dar um passo em outro caminho. Abraçado a essas razões ou uma só, quem sabe, prossiga e prometa-se a si mesmo de não deixar a peteca cair.

Geralmente os passos mais difíceis são os primeiros, mas uma vez conseguidos, os outros começarão a vir quase sozinhos.

E se por acaso você se sentir fragilizado e achar que não vai conseguir, olhe direitinho que vai perceber as mãos amorosas de Cristo te sustentando. Ele também quer a sua felicidade, tanto ou até mais que você.






segunda-feira, novembro 23, 2009

Fotografia


Nove dicas para você sair linda na foto
Sorriso espontâneo e lábios entreabertos fazem toda a diferença

Quem nunca desejou sair bonita na foto? Seja no dia da formatura, na balada, na foto de família ou até mesmo em um ensaio fotográfico? O problema é que alguns defeitinhos podem jogar contra você nessa hora, e os resultados dos cliques não saem conforme o esperado.
A boa notícia é que não precisa fugir das câmeras e nem apelar para aqueles programas de computador, que as revistas usam para "consertar" as modelos da capa. Basta reparar em dicas certeiras para sair com jeito de celebridade no tapete vermelho. O MinhaVida conversou com a fotógrafa profissional Fernanda Bozza, que ensina todos os truques para você caprichar na pose.
1. O melhor ângulo
Se até modelos, como Gisele Bündchen e Isabeli Fontana, têm o melhor ângulo, o desafio é descobrir qual é o seu. Trata-se da posição em que seu corpo e rosto ficam mais harmônicos e, portanto, mais bonito. E você mesma pode tirar essa conclusão. "Existem pessoas, por exemplo, que gostam de ficar com a cabeça bem erguida para esconder a papada ou, simplesmente, para apresentar um ar mais elegante", diz a fotógrafa.
A técnica mais comum é intuitiva e parte da auto-observação. Nessa hora, fazer poses em frente ao espelho é um método eficiente. "Alguns profissionais, como consultores de imagem e visagistas, podem ajudar nessa questão a partir de um análise mais profunda dos traços do rosto. É uma saída para quem não consegue descobrir sozinha o seu melhor ângulo."
Já em um ensaio fotográfico, cabe ao fotógrafo fazer esse trabalho. "O profissional deve descobrir o melhor ângulo da pessoa fotografada e explorá-lo. E, normalmente, não revelamos ao modelo essa característica para ele não perder a naturalidade durante o ensaio", explica a especialista.
"Ficar descontraída é essencial para sair bem na foto. Eu sempre imagino que estou fazendo poses em frente a um espelho e que não tem ninguém me olhando. Assim, consigo focar na fotografia e ficar à vontade para abusar de todos os ângulos que eu fico melhor. Eu gosto, por exemplo, de focar o olhar em um ponto do estúdio, para transparecer um ar natural", explica a modelo Tamara de Paula.
2. Sorriso aberto
Uma das grandes dúvidas na hora da foto é descobrir como deve ser o sorriso. Mas, de acordo com Fernanda Bozza, não existem muitos mistérios. "O sorriso deve ser natural e espontâneo" diz a especialista. "A dica é bater a foto em momentos de diversão, quando você está naturalmente feliz e descontraída."
No caso de fotos programadas, também existem truques que ajudam a deixar o sorriso mais leve. "É legal colocar uma música, conversar e sentir-se confortável. É assim que se chega ao melhor resultado ", afirma a fotógrafa.
3. Disfarce a barriguinha
Prender o ar até o último flash é a solução de muitas pessoas para esconder a barriguinha. Mas, na grande maioria das vezes, a atitude gera uma pose forçada demais. "Não adianta tentar encolher a barriga, já que vai ficar evidente na foto. O ideal é valorizar os pontos fortes e esconder os fracos. No caso da barriga, podemos optar por uma blusinha mais larga, que não marque o corpo, além de enfocar o rosto em vez do corpo, por exemplo", sugere Fernanda Bozza. Outra dica é evitar as fotos de perfil que acabam valorizando a barriga saliente.

4. Esconda a papada
Para muita gente, a papada, aquele excesso de pele logo abaixo do queixo, é a vilã da boa foto. E dá para dar jeito nela também. "Coloque o pescoço um pouco mais para frente do corpo e os ombros sempre relaxados para baixo, assim a pele fica mais esticada", explica. "Tirar a foto de um ângulo inclinado de cima para baixo (com a câmera acima da cabeça), também gera melhores resultados", diz.
5. Pare de fazer bico
Adora tirar fotos com biquinho? De acordo com Fernanda Bozza, se você já passou dos 14 anos é hora de mudar a pose. "A não ser que esteja beijando a barriga de uma grávida, uma criança ou mandando um beijo para a câmera, essa pose tira a beleza natural da pessoa e reflete uma atitude totalmente infantil", afirma.
6. Bocão na foto
Mas, se a intenção é ficar com bocão, a dica é abusar do brilho molhado do gloss nos lábios e manter a boca levemente aberta. "Normalmente, pedimos para pessoa ficar com a boca entreaberta, como se estivesse com um lápis entre os lábios. Vale cuidar para não exagerar e o resultado ficar artificial", alerta a fotógrafa.
7. Maquiagem certa
É essencial usar uma boa maquiagem , que não seja oleosa ou escorra durante a sessão de fotos. Evite usar produtos com muito brilho ou cintilantes para não carregar o visual. Opte por versões opacas. Uma maquiagem básica, leve e que funciona é: base para cobrir as imperfeições da pele, rímel para valorizar o olhar e gloss para destacar a boca.
8. Corpo bem posicionado
Formas do corpo em harmonia são a garantia de uma boa foto. A cabeça, os braços e as pernas na posição correta fazem milagres na hora dos cliques. Confira as dicas da fotógrafa:
Cabeça
a dica é explorar a espontaneidade. Nada de virar a cabeça toda para o lado ou deixá-la enrijecida. "A postura robótica e dura passa um ar forçado", explica Fernanda Bozza. "Aposte na descontração e deixe a cabeça livre para qualquer pose em que você acredite interessante".
Braços
Os braços também precisam estar relaxados e livres para a foto ficar natural. Quem tem os braços mais gordinhos, deve evitar deixá-los preso ao corpo, já que essa atitude faz com que ele pareçam bem maiores. As fotos de perfil também colaboram para a ideia de aumento de volume dos membros.
Pernas
Quando a foto é de perfil ou de corpo inteiro, o ideal é deixar uma perna ligeiramente à frente da outra. E apoiar o peso nas pontas dos pés (e não nos calcanhares). Isso ajuda a deixar o corpo mais leve e erguido, além de esconder as gordurinhas das pernas e do bumbum.
9. Foto no estúdio
Se decidiu fazer um ensaio com um profissional, vale tomar alguns cuidados. "O principal é ter afinidade com o fotógrafo, gostar do trabalho dele, confiar e se sentir à vontade, caso contrário. As fotos nunca ficarão legais", explica. "E vale lembrar que para sair bem na foto, de um modo geral, é preciso estar bem com você mesma e feliz. É incrível como a felicidade deixa as pessoas mais bonitas e saudáveis. Fica visível nas fotos", lembra Fernanda Bozza.

sexta-feira, novembro 20, 2009

7 erros de dieta

7 erros de dieta

Todo mundo já deve ter ouvido falar que, para entrar em forma, não basta fazer exercícios. É preciso ficar atento à alimentação e tomar uma série de cuidados com qualquer tipo de dieta. A orientação de um profissional é sempre fundamental para que você não cometa alguns deslizes. Pensando nisso, o Dieta e Saúde conversou com a nutricionista da Unifesp Flávia Bulgarelli e selecionou os sete erros mais comuns que as pessoas cometem ao fazer dieta.


Jejum prolongado
Ficar muito tempo sem comer é um dos principais erros de quem faz regime.

Segundo Flávia, um longo período sem se alimentar gera uma ansiedade maior e, por conta disso, quando fizer a próxima refeição, a pessoa vai acabar comendo mais do que comeria normalmente.

Deixar de comer carboidrato ou proteína
Em hipótese alguma se deve deixar de comer qualquer substância por muito tempo. A proteína, por exemplo, fortalece as unhas e os cabelos, e sua falta os torna bastante quebradiços. O carboidrato, por sua vez, ajuda a aumentar a massa muscular. "Se for retirado da alimentação, o organismo passa a buscar outras fontes de energia, atacando o músculo e a gordura.

Assim, perde-se massa muscular e causa flacidez", ressalta Flávia. Portanto, a nutricionista aconselha uma alimentação balanceada, com as mais diversas substâncias, mas em quantidades reduzidas.

Trocar uma refeição por frutas
Muita gente acredita que comer apenas frutas durante uma refeição é muito mais saudável do que um prato de comida. Mas a nutricionista alerta que esse é um erro grave, porque o almoço e o jantar devem ter um valor energético alto. Sendo assim, devem ser compostos por diversos alimentos, não se restringindo apenas às frutas.

Pular refeições
Segundo Flávia, grande parte das pessoas costuma eliminar o café da manhã sem saber a importância dessa refeição para o organismo. "O café da manhã é a base energética para o dia. Se não for realizado, o corpo deixa de fazer a liberação de glicose adequada e suficiente para o dia todo", explica. Assim como a primeira refeição, quem pula o almoço também prejudica o organismo. "O perigo vem à noite, quando compensa todas as refeições no jantar. É um período em que não há gasto de energia e, por isso, pode provocar um aumento de peso e ganho de gordura", completa a nutricionista.

Petiscos
Comer um pacote de bolacha, tomar uma garrafa de suco e beliscar outros aperitivos. Dificilmente alguém nunca ficou petiscando antes de alguma refeição. Flávia afirma que petiscar não é problema, mas torna-se ideal determinar o horário e a quantidade a ser ingerida. "As pessoas devem comer a cada três horas. Então, é preciso estipular mais ou menos um horário e separar, por exemplo, quatro bolachas. Assim ela controla quanto está comendo e não fica muito tempo sem se alimentar", ressalta. A nutricionista ainda reforça que o correto é fazer as três refeições principais (café da manhã, almoço e janta), intercalados com os lanches rápidos que podem ser um iogurte, três bolachas integrais ou frutas com iogurte, por exemplo.

Comer muito rápido
De acordo com a nutricionista, 90% das pessoas se alimentam muito depressa. "Isso é ruim porque não traz a sensação de satisfação assim que terminada a refeição", afirma. Flávia explica que demora cerca de 20 minutos para o estômago enviar uma mensagem ao cérebro informando que já está satisfeito. Se uma refeição é feita em 10 minutos, não dá nem tempo de informar o cérebro sobre a satisfação alimentar e a pessoa já está com vontade de comer de novo. Por isso que muitos apelam, nessas horas, para os petiscos.

Não beber água
Água é essencial para hidratar o corpo e ajudar no controle da fome. Não beber ou ficar muito tempo sem ingerir e depois tomar vários copos seguidos de uma só vez acaba sendo prejudicial ao organismo. "É importante beber água constantemente e controlar pelo xixi se a quantidade do líquido no organismo está suficiente: a urina deve ser sempre clara e sem cheiro forte", esclarece.


quinta-feira, novembro 19, 2009

Mulher independente

No amor, mulher independente teme assustar os homens
Demonstrar suas fragilidades e aceitar os cuidados deles não vai abalar a independência
Por Natalia do Vale

Elas assumem multifunções o tempo todo. Assumem o papel de mães, profissionais, filhas, esposas, amigas, entre outros atributos comuns à mulher moderna. Mas também amam, sofrem e fazem charme.

Cheia de atitudes e opiniões, elas carregam o fardo da independência, principalmente, quando o assunto é relacionamento e penam por isso. "Muitos homens têm receio de se envolver com a mulher que paga as contas, sabe usar a furadeira e até toma iniciativa na hora da conquista", explica a psicóloga Tânia Vieira. Mas tem como lidar com essa situação sem precisar mudar?

De acordo com a especialista, os estereótipos atribuídos a estas mulheres são tentativas masculinas inconscientes de não perder a função social de provedores do lar e de macho dominante na relação. O problema é que, com a emancipação da mulher no mercado de trabalho, a independência financeira e emocional se tornou muito comum e já são raras as mulheres que vêem o casamento como único plano de futuro. "Elas querem ser bem sucedidas, bancar sua liberdade e isso assusta muito os homens", explica ela. O jeito é arranjar um meio termo para conseguir se impor sem assustar. A seguir, a especialista dá as dicas.

Ela ganha mais

Uma das coisas que mais incomodam os homens é sentir que a mulher não é dependente dele para se sustentar financeiramente. "É algo cultural, eles foram criados assim, para serem provedores naturais do sustento da família, e se sentem incapazes quando ocorre o contrário", explica a psicóloga. Para Tânia, uma solução simples para driblar o desconforto e manter a harmonia é aceitar que ele pague a conta no jantar de vez em quando ou dividir as obrigações financeiras. "Mostre a ele que não é o fato de pagar a conta que faz com que você se sinta protegida por ele", sugere a psicóloga.

Outro ponto que incomoda é namorar uma mulher que valoriza o sucesso profissional e busca ascensão na carreira. "Geralmente, os homens se sentem inferiores ou acham que estão sendo trocados pela vida profissional da companheira", explica Tânia. "O ideal é partir para uma conversa franca e explicar que o rapaz é importante na sua vida e que profissão e amor têm pesos importantes e diferentes para você".Uma alternativa é deixá-lo participar, de alguma forma, da sua rotina profissional, pedindo a opinião dele em relação a algum assunto do trabalho, por exemplo.


Aceite a gentileza

Muitas mulheres levam tão a sério os direitos iguais entre os sexos que recusam cortesias e gentilezas dos homens como carregar a sacola das compras ou trocar a lâmpada que queimou. Segundo Tânia, a psicóloga explica que o radicalismo pode levar a repulsão do sexo oposto e que o meio termo é sempre a melhor medida para o amor: "Se ele tem a necessidade de ajudar, não precisa brigar, deixe ele fazer a gentileza", sugere Tânia.

Ela toma a iniciativa primeiro

Na hora da conquista, a maioria dos rapazes querem se sentir no domínio da situação, gostam de dar as regras do jogo e de seduzir. Por outro lado, a nova geração de mulheres independentes está mais confiante e parte logo para o ataque. E aí vem a questão: como colocar para fora suas vontades sem afugentá-los? "Ele espera surpreender, e quando ela toma a iniciativa, o homem fica sem reação", explica a psicóloga.

Para não assustar os rapazes nesta hora, seguem as dicas da psicóloga
- Deixe que ele comece o jogo na hora da sedução. "Aceite os olhares e o flerte e espere para ver o que ele vai fazer", diz Tânia.

-Se ele não chegar em você, segure-se e se aproxime sem tanta iniciativa para não assustar. "Eles não estão acostumados com isso, podem se assustar e depois não tem como reverter a situação", explica Tânia. "Que tal dar um sorriso e chegar perto, sem atropelar o tempo dele?".

-Deixe-se surpreender, pode ser interessante. "Às vezes, deixamos de sentir as coisas em função dessa independência e depois percebemos que, na verdade, deixar que ele te faça um mimo não vai te deixar menos independente", explica Tânia.


quarta-feira, novembro 18, 2009

Madastra

Madrasta sofre menos quando assume seu papel
Não adianta bancar a substituta da mãe e nem a melhor amiga dos filhos
Por Minha Vida Publicado em 31/7/2009

Se por um lado o imaginário popular propagou a fama de má da madastra, por um outro mais realista, essa mulher costuma penar na nova casa. Um de seus dramas mais comuns é ter que enfrentar a rejeição que sofre por parte dos enteados. Em geral, ela assume uma dessas duas estratégias: a de repetir os mesmos hábitos da mãe das crianças, que a faz ser desaprovada por estar competindo com a ex-mulher do marido. A outra postura costuma ser a de tornar-se a melhor amiga das crianças, colocando-se no mesmo patamar delas. Só que aí ela compete com as crianças pela atenção do marido e, mais uma vez, é renegada. Diante das tentativas frustadas , as questão que ficam é: como formar uma
família em harmonia diante de tantos conflitos? Para os especialistas, a melhor saída é que a madastra assuma a sua verdadeira posição, a de ser a esposa do marido.
O número de mulheres que precisa enfrentar o desafio de ser aceita pelos filhos do parceiro só tende a crescer. As estatísticas mostram que as madrastas estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mulheres solteiras que se casou com homens divorciados cresceu cerca de 60%, o que demonstra que este é um dos novos perfis da família brasileira.

De acordo com a terapeuta familiar Roberta Palermo, autora do livro "100% Madrasta: Quebrando os Preconceitos" (Integrare Editora), antigamente, as madrastas eram a mulher do viúvo, que chegavam para substituir a mãe ausente e eram superqueridas pelos enteados e bem vistas pela sociedade, afinal, vinham para amparar as crianças órfãs ainda sensibilizadas. Porém, com a aprovação da Lei do divórcio, em 1977, e com a guarda compartilhada, as madrastas assumem outros papéis e, de boa alma que ampara órfãos, passam a ser vistas como mulheres más que vieram tirar o pai dos braços da mãe.

Relação delicada
Parte do processo de convívio saudável entre madrasta e enteado é que ambos os lados compreendam que as famílias reconstituídas passam pelos mesmos conflitos que as famílias biológicas, de acordo com as fases de vidas de seus componentes. "O agravante nesta situação de reconstituição está nas expectativas internas de cada membro, baseada no mito do amor incondicional dos pais. Por isso, cultivar a harmonia e o afeto através do diálogo costuma ser a melhor solução", explica a terapeuta.
São vários - e complexos - os fatores que interferem na relação madrasta e enteados. Segundo a psicoterapeuta Margarete Volpi, a rejeição por parte das crianças normalmente se dá por rebeldia e por ciúme . "Isso por causa da interferência da mãe biológica, que tenta usar seu poder de persuasão para convencer o filho de que a madrasta foi a culpada pelo fim do casamento", diz a especialista.
Já por parte da madrasta, os conflitos com a ex-esposa e a insegurança são as causas mais comuns. "Entre os motivos que influenciam a relação com os filhos do marido estão a raiva e o ciúme da ex-mulher, falta de vínculos afetivos com a criança, medo de não conseguir conquistar o amor dos enteados, dificuldade em impor sua autoridade e receio de se tornar chata e perder o marido", enumera Margarete Volpi.
Conquistando seu espaço A filósofa Fernanda Carlos Borges, autora do livro "A Mulher do Pai" (Summus Editorial), defende a participação mais intensa e independente da madrasta na criação dos enteados. Segundo ela, a madrasta não deve ser a sombra do pai. "Os homens não são atentos ao ambiente emocional doméstico como as mulheres", diz.

A orientação é colocar ordem na casa sem medo de passar pela chata. Para Fernanda, que também é madrasta, essa mulher está entre os adultos responsáveis pelas crianças e, portanto, tem o dever de educar. A terapeuta Roberta Palermo aconselha a atuação presente das madrastas na vida dos enteados, porém, de comum acordo com o pai das crianças, porque se as coisas não vão bem, ficam ainda piores quando o pai desautoriza a madrasta na frente das crianças. Segundo as experiências expostas na Associação das Madrastas e Enteados-AME, da qual é fundadora, o grande dilema da nova madrasta é educar o filho da ex-esposa sem poder repreender ou questionar atitudes erradas em função da superproteção dos maridos, que se sentem culpados e as desautorizam. "Por isso, é importante combinar tudo, desde a hora de dormir e a das refeições até se pode ou não colocar o pé no sofá", avalia.
A atriz Natalia Parzanese, 23 anos, soube driblar os conflitos de madastra com a enteada Letícia, 8. Para ela, a relação pode ser bastante harmoniosa e franca. "É possível educar enteados, respeitando os limites e valores que a criança recebe em casa, da mãe biológica, mas transmitindo os seus, que são de alguém que tem carinho pela criança e se preocupa com a educação dela", explica ela.

Manual prático da madastra
A seguir, confira as dicas das especialistas para enfrentar a rejeição e assumir o papel de nova esposa do pai sem precisar bancar a substituta da mãe ou a melhor amiga dos enteados:
- Não fale mal da mãe na frente da criança. Mesmo que a relação com a ex-mulher não seja boa, contenha-se. A criança é sempre fiel aos pais - Não seja a boazinha de plantão. Como todo mundo, você pode ser chata em alguns momentos e legal em outros.
- Não estimule provocações. Se a criança diz que a comida da mãe é melhor do que a sua, não crie atrito e mostre-se interessada no que ela tem a dizer, isso a fará se sentir querida por você ou ao menos, ela irá perceber que você não está ali para causar confusão. Não tome isso como uma ofensa pessoal, pois a rebeldia é contra a situação, não só contra você.
- Ciúmes entre filhos (as) com pai ou mãe é muito natural. A ideia é não entrar no embate e na disputa de atenção. Quanto maior for sua receptividade, mais facilmente você conseguirá seu espaço.
- Conquiste seu espaço. É importante que cada par - pai e filho, madrasta e enteado ou o casal - tenha seus momentos a sós para fortalecer vínculos e evitar ciúme.
- Se você tem uma relação amistosa com a mãe da crianças, vá à festinha da escola, participe de cada fase da vida dos enteados e demonstre carinho, pois essas são sempre excelentes atitudes a serem tomadas para viver sem crises. Caso o relacionamento entre vocês seja muito harmonioso, participe de uma mneira que não invada o espaço da mãe biológica. Que tal uma festinha surpresa em casa. só entre vocês?
- Jamais bata na criança. Mesmo que os pais usem esse recurso, as crianças e a sociedade não têm a mesma capacidade de entender essa atitude quando parte da madrasta.

terça-feira, novembro 17, 2009

Amizade é uma palavra pequenininha


Amizade é uma palavra pequenininha
Letícia Thompson

Amizade é uma palavra pequenininha
Mas que nunca vem sozinha.
Ela dá sempre a mão com o
Conta comigo,
Estou aqui,
Se precisar, me chame,
Estou feliz por você,
Torço por você,
Se precisar de um ombro, tenho dois,
Penso em você,
Gosto de você
Estou te ouvindo,
Não te esqueço, mesmo se não nos falamos todos os dias...
Amizade é esse amor misterioso e gostoso do coração dividido e unificado ao mesmo tempo.
Quem pode entender que o coração possa amar tanto e tantos?
O coração de um amigo é um mapa mundi onde cada um se encontra em
Algum lugar, mas todos fazem parte do mesmo globo.
Diferentes, especiais e importantes, cada um a sua maneira.
E são nas diferenças que nos completamos, nas desavenças que aprendemos o perdão, a paciência e a humildade.
Ser amigo é saber aceitar que os outros não sejam iguais à gente, mas que os seus
valores podem enriquecer ainda mais os que temos e amá-los apesar das diferenças, como se ama uma rosa com espinhos, mas não menos bela.
Sozinho não é quem não tem ninguém;
Sozinho é quem não tem um amigo.
Pouco importa saber em que parte do mundo nossos amigos se encontram se podemos sentir na alma que dentro de nós e dentro deles há um espaço reservado que nada mais poderá preencher.
Amizade, doce amizade...
Se somos dois, unidos seremos um elo forte;
se somos muitos, seremos uma corrente que nada poderá vencer.


segunda-feira, novembro 16, 2009

A generosidade


A generosidade
© Letícia Thompson

Quanto mais caminho, mais percebo o quanto o mundo anda sedento. As pessoas correm, sofrem, se desesperam e continuam buscando a felicidade como se essa fosse apenas uma miragem nesse imenso deserto que a vida se transformou.

Há muita gente no mundo, milhares e milhares. Portanto, a solidão continua assolando vidas, maltratando corações que, no fim do dia e das contas acabam desacreditando nas portas que se abrem a elas. Cada qual pensa no próprio eu e todo mundo se isola. Enquanto isso, a vida continua, cresce a indiferença, cresce o desamor, multiplicam-se as depressões e incompreensões. As pessoas sentem-se vazias e reagem como pessoas vazias. Vazias, pelo menos, de amor e caridade, mas cheias de tristezas e desilusões.

Há, portanto, dentro de cada um de nós um poço de possibilidades e compartilhar de si é deixar-se um pouquinho em cada um. Só não tem nada para oferecer quem possui um coração vazio, não as mãos. E acabar com a solidão de alguém é contribuir para o fim da própria solidão. Oferecer a esperança é dar-se a si uma nova chance, é reabrir portas, é descobrir o novo e entregar-se a ele.

Há melhor presente no mundo que o dom de si? Há coisa mais bonita que saciar o coração de alguém? Devolver a esperança, por menor que seja ela, é dar às pessoas a oportunidade de descobrir o outro lado da vida, aquele que, embora um pouco esquecido, ainda existe.

O dia tem 24 horas e parece muitas vezes que são insuficientes para fazermos tudo o que temos que fazer. Lamentamos a falta de tempo para isso ou aquilo e pensamos que um dia, quem sabe, se atingirmos a bênção da velhice tranqüila, poderemos dar um pouco mais de nós aos outros. Quanto engano!!!

Podemos dar de nós a cada dia e a cada hora, agindo com o coração e tendo uma atitude que nos torna diferentes em qualquer lugar. Pode-se resistir ao ódio por muito tempo, mas quem resiste à ternura, ao afeto, ao amor e à boa-vontade?

Quando as pessoas agirem com menos egoísmo e ao invés de ruminarem a própria infelicidade começarem a agir para o bem do próximo, as doenças da alma começarão a encontrar a cura e o amanhecer terá para cada um de nós um outro rosto, mais sereno, mais amigo e mais esperado.

sexta-feira, novembro 13, 2009

Meninas vamos protestar...

É ISSO AÍ MENINAS VAMOS PROTESTAR

Quem é complicada ?

Se agente se insinua, é uma mulher
atirada
Se agente fica na nossa, tá dando uma de
difícil
Se agente aceita transa no início do relacionamento, é uma mulher
fácil
Se agente não quer ainda, tá fazendo
doce
Se agente põe limitações no namoro, é
autoritária.
Se concorda com o que ele diz, é uma tanta, sem opinião
Se a mulher batalha por estudos e profissões, é uma
ambiciosa
Se não tá nem aí pra isso, é
dondoca
Se agente adora conversar sobre política ou economia, é
feminista
Se não se liga nesses assuntos, é
alienada
Se a mulher corre para matar uma barata, não é feminina; Se corre de uma barata, é uma medrosa.
Se agente aceita tudo na cama é
vagabunda
Se não aceita: é
fresca
Se a mulher ganhar menos que o homem, tá querendo ser sustentada...
Se ganhar mais, tá querendo humilhá-ló
Se agente adora roupas e cosméticos, é narcisista.
Se não gosta é sapatão, ou no mínimo desleixada...
Se sai mais cedo do trabalho, é folgada...
Se sai mais tarde, tá dando pro Chefe!
Se faz hora extra é
gananciosa.
Se gosta de TV é fútil;
Se gosta de ler livros, tá dando uma de intelectual.
Se a mulher quer ter cinco filhos, é uma louca inconsequente
Mas se só quer ter um, é egoísta que não tem senso maternal.
Se agente se aborrce com certas atitudes dele, é uma mulher dominadora.
Se aceitar tudo que ele faz, é submissa
Se agente gosta de Rock é uma doida
chapada
Se agente gosta de música romântica é brega;
Se agente gosta de música eletrônica é porra louca
Se agente faz uma cena de ciúme, certamente é
neurótica
Mas se não faz, certamente não sabe defender seu amor!
Se agente fala mais alto que ele, é uma descontrolada;
Se agente fala mais baixo é subserviente.

PÔ...

E ainda dizem que mulher é que é complicada...



Gentileza gera Gentileza


O Poder da Gentileza
Autores: Alexandra Fernandes; Rosana Braga

A gentileza é um modo de agir muito mais sofisticado e profundo que meramente ser educado ou cumprir regras de etiqueta, porque embora devamos ser educados, a gentileza trata de uma característica relacionada com o caráter, valores e ética; prinpalmente tem a ver com o desejo de contribuir com um mundo mais humano e eficiente para todos. Para se tornar uma pessoa mais gentil, é preciso que cada um reflita sobre o modo como tem se relacionado consigo mesmo, com as pessoas e com o mundo.

Ser gentil não pode depender do outro, ser uma moeda de troca, tem que ser uma escolha pessoal, um entendimento que podemos fazer a nossa parte e contribuir para um mundo melhor sim. Leonardo Boff diz: "Não serão nossos gritos a fazer a diferença e sim a força contida em nossas mais delicadas e íntegras ações".

Ser gentil não é fazer tudo que o outro quer, ser feito de bobo, dizer sim à todos. Quanto mais gentil somos com as pessoas, mais gentil somos com a nossa verdade, com nossos valores. Assim dificilmente nos aviltaremos em nome de algo que não esteja de acordo com o que pensamos.
Dizer sim à todos demonstra mais uma dificuldade em ser aceito a qualquer preço, em lidar com sua própria carência do que a força ou o poder contido na gentileza. Aprender a dizer não nem é tarefa simples (eu sei). A gente aprende que tem que responder às expectativas de quem amamos, desde pequenos, daí quando crescemos, difícil dizer não sem nos sentirmos culpados. Mas, acredite, dá para dizer não com gentileza, desde que sejamos honestos, coerentes, que nos permitamos respeitar nossos limites.

Quando se entende que gentileza muda o rumo dos conflitos, transforma humores, melhora relações, contagia as pessoas, salva vidas, se descobre que ser gentil é extremamente benéfico (para todos os envolvidos).

Gentileza gera gentileza; Amor, palavra que liberta; entre outras, são as frases que o Profeta Gentileza eternizou nas pilastras do Rio de Janeiro. Ele foi uma criança diferente, que aos sete anos "previu" que teria família e filhos, porém chegaria a hora de abandonar tudo e se entregar a sua verdadeira "missão". na terra: pregar a GENTILEZA.
E a vida passou. Pelos idos dos anos sessenta, houve um grande incêndio num circo no estado do Rio, o Profeta perdeu ali sua mulher e seus cinco filhos. Depois de uma semana retirado em sua casa, retornou ao local da tragédia, ali passou a morar, cultivou flores, um horta, consolava aos passantes, aos sofredores, aos que precisavam de uma palavra, ou qualquer outra coisa.
Saiu dali e foi expandindo seu universo, nos cruzamentos, com mensagens que diziam: Por favor não!- Por gentileza, para pedir, gentileza gera gentileza... Obrigado não! Ninguém é obrigado à nada, portanto: Muito agradecido quando quiser agradecer algum bem feito.. Pela sua boca só se ouvia palavras de paz, depois as palavras passaram para suas roupas, depois para um estandarte que carregava consigo e finalmente ficaram impressas nas pilastras dos viadutos do Rio de Janeiro.
Hoje além de ser homenageado em música linda de Marisa Monte, tem seu museu "impressionista" à céu aberto, para quem quiser ver, de graça, como tudo que ele deu em sua vida..
Mas quem não conseguiu ainda chegar até aí com a gentileza, pode começar a exercitá-la com algumas ações:

1. Tente se colocar no lugar do outro: isso ajuda a entender melhor as pessoas, como elas pensam e agem.

2. Aprenda a escutar: ouvir é o mais importante para solucionar qualquer problema.

3. Pratique a arte da paciência: evite julgamentos e ações precipitadas.

4. Pense positivo: procure valorizar o que a situação e o outro tem de bom, isso pode promover milagres.

5. Seja solidário: demostre interesse pelo outro, pelos seus sentimentos e pela sua realidade.

6. Respeite as pessoas: as diferenças são uma riqueza para todos.

7. Peça desculpas: nunca tenha vergonha de admitir um erro, de voltar atrás, isso pode salvar relacionamentos e prevenir a violência.

8. Analise a situação: descobrir a raiz do problema é primordial para encontrar soluções pacíficas.

9. Faça justiça: esforce-se para entender as diferenças e não ganhar, como se as desavenças fossem jogos ou guerras.

10. Mude sua maneira de ver os conflitos: a gentileza nos mostra que o conflito pode ter resultados positivos e ainda tornar a convivência mais íntima e confiável.

Portanto, agora e sempre, aja com muita, muita gentileza porque alguém já disse: " Só os fracos é que são cruéis, só se pode esperar doçura dos fortes".

quinta-feira, novembro 12, 2009

A quimica da amizade

A química da amizade
(Dayse Monique)

Nossa amizade é como a ligação covalente, sempre compartilhando alegrias, tristezas... Nunca surgirá um radical, porque essa ligação jamais se quebrará!

Sei que em alguns momentos será necessário, ver, analisar algo errado e balancear a equação, buscando o equilíbrio químico entre a gente.

O meu coração para você, sempre será uma cadeia aberta, onde você sempre terá o livre arbítrio.
De fazer e decidir o que quiseres, sem sufoco, cobranças (cadeia fechada).

Em determinadas situações haverá vários intrusos que vão querer decompor a nossa amizade...

Como por exemplo, a Distólise: Ocorre a decomposição devido à distância.

A Pirólise: quando a decomposição ocorre devido o amigo pirar de tanta saudade...

Mas como a ligação que existe entre nós é de alma, ponte de hidrogênio, é muito difícil ser quebrada!

Não é uma interação fraquinha como a de Vander Walls.
Que a nossa amizade nunca evapore, mas que sempre estejamos bem unidas, no estado sólido!

Como na reação de síntese ou adição... Pois existe a união de duas pessoas que reagem
E formam um único produto: A amizade!

quarta-feira, novembro 11, 2009

Mulheres


Dizem que a uma certa idade nós as mulheres nos fazemos invisíveis, que nossa atuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.

Eu não sei se me tornei invisível para o mundo, pode ser, porém nunca fui tão consciente da minha existência como agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida, e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência.

Descobri que não sou uma princesa de contos de fada; descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte.
Com suas misérias e suas grandezas. Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e de não responder as expectativas dos outros.

E , apesar disso... Gostar de mim

Quando me olho no espelho e procuro quem fui… Sorrio àquela que sou… Me alegro do caminho andado, assumo minhas contradições.

Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho, mas deixa-la de lado porque agora me atrapalha.

Seu mundo de ilusões e fantasias, já não me interessa. É bom viver sem ter tantas obrigações.
Que bom não sentir um desasossego permanente causado por correr atrás de tantos sonhos.

“A vida é tão curta e a tarefa de vive-la é tão difícil que quando começamos a aprende-la, já é hora de partir "

Envie esta mensagem a quem signifique algo para você, as pessoas que tocaram sua vida de alguma maneira, a quem te faz sorrir quando realmente necessitas.

terça-feira, novembro 10, 2009

Abra seu coração para o novo...

Abra seu coração para o novo...
(Texto de Léo Artése)

Você já deve ter percebido que geralmente é necessário viver por momentos de crise para que realmente as pessoas mudem hábitos e costumes.

Geralmente essas crises acontecem quando estamos agarrados a velhos padrões de comportamento. Sabemos que tem que mudar, mas inconscientemente permanecemos agarrados a eles: é o medo do novo. Parece ser mais seguro ficar com aquilo que já conhecemos.

Quando chegam as crises, dá impressão que o mundo acabou, enxergamos apenas o sofrimento, o caos!

Por que isto está acontecendo comigo? É injusto! Sou uma pessoa tão boa! Não devia ter acreditado. Bem que me falaram. E etc, etc, etc...

Tudo a nossa volta está em constante processo de transformação! Olhe a sua volta. Você irá perceber que todos têm questões a resolver. Mudar significa desapegar!

Quando você se compromete com seu caminho de transformação, o mundo em sua volta também muda! Esse caminho é desafiante, árduo, mas seus resultados são gratificantes!

Você poderá começar seu processo de transformação pelas pequenas coisas, assim irá exercitando sua mente para as grandes e necessárias transformações.

Por exemplo, vá até o seu armário! Abra a porta e observe-o por alguns minutos.

Veja todas as roupas que estão lá guardadas e perceba quantas peças você já não utiliza.

Outras você quer acreditar que um dia ainda poderá usar, porém o tempo passa e elas ficam pra lá. Algumas estão até velhas e fora-de-moda, daí você cria uma ilusão que poderá usá-las para "bater". Mas a peça fica parada tomando o espaço de peças novas. Tomam espaço enquanto poderiam ser úteis para alguém.

A acupuntura explica que a dor é excesso de energia concentrada em determinado ponto. É energia parada, sem movimento, sem fluência.

Analogamente poderia estar um relacionamento sem qualidade, onde as pessoas tomam espaço no armário emocional, numa relação sem amor, sem respeito, achando que um dia possa melhorar, acreditando que um não possa viver sem o outro, pensando ser ruim com a pessoa e pior sem ela, ou por costume, ou para evitar conflitos familiares, chegando ao ponto de procurar o complemento emocional em relações extras.

Desculpas existem várias, mas saiba que estará bloqueando a sua realização e ocupando o lugar de alguém que poderia chegar em sua vida e também impedindo o outro na sua realização.

Estará menosprezando a sua capacidade, seu potencial de amor, perdendo o seu tempo, sufocando a sua criatividade, impedindo o seu caminhar na estrada da vida, criando karmas.

Você poderá começar a mudar esse jogo através de seu armário.
O armário de roupas é o reflexo da pessoa. É como se dissesse: Mostra-me teu armário e eu lhe direi quem és!
Lá está você, o seu estilo, as suas cores. Verifique tudo o que está parado na sua vida, deixe a energia fluir começando pelo armário.
Retire tudo o que não usa. Doe para quem precisa.
Livre-se do que não é importante, poderá ter importância para o outro. Comece a transformar sua vida pelo armário e as outras mudanças virão.
Parece simples, mas requer disposição!

segunda-feira, novembro 09, 2009

Caminhos


Caminhos
© Letícia Thompson


Na vida é impossível parar. Mesmo quando decidimos não avançar, a vida avança. E às vezes temos mesmo a impressão que ela corre. E nesse nosso viver, encontramos diariamente caminhos na nossa frente. Em cada situação há sempre uma opção de estrada.

Escolhemos então a mais longa, mais curta, mais fácil, mais difícil... somos guiados por vontades, necessidades, coração, emoções... E na verdade nem sempre sabemos onde nos conduzirá nossa escolha.
E é preciso a cada dia, cada passo, seguir e assumir. Ninguém, ninguém mesmo pode ou deve ser responsável pelas nossas escolhas. E mesmo se damos ouvidos a um amigo, aos pais, a escolha final e responsabilidade final sempre será nossa.

Muitas vezes sofremos porque escolhemos caminhos errados. E sabemos que não há volta para as caminhadas da vida, mas sempre teremos a opção de dirigir nossos passos para direções diferentes. E então uma nova escolha se dá. Com todos os riscos possíveis.

Amar alguém, sentir amizade por alguém, não é uma escolha. Pelo menos não voluntária, da nossa mente. Do coração, eu diria, pois não temos controle, não podemos negar sentir esse amor ou essa amizade. Mas podemos decidir seguir esse amor e essa amizade. Isso também é uma escolha, caminho.

O importante é não parar. Li uma vez que "água estagnada apodrece" e penso que ninguém gostaria de viver como água estagnada. Devemos ser como as águas dos rios, correndo sempre em alguma direção, regando flores que nascem do lado, matando sede de pássaros e homens, desembocando em grandes mares. E assim segue nossa vida...

Cabe a cada um a responsabilidade da escolha diária.

E tudo o que posso dizer com certeza de que não há erro possível na escolha, é aquela de seguir o grande, o verdadeiro Caminho. Para os outros, que a sabedoria esteja no coração de cada um para que as escolhas estejam o mais perto possível daquilo que chamamos felicidade.

"Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida." - Jesus Cristo

sexta-feira, novembro 06, 2009

A questão do ciúme

A Questão do Ciúme
(autor desconhecido)

Um tema muito polêmico e que está presente hoje na sociedade como um todo. Ninguém sabe como começa ou onde surge, mas o ciúme acontece e isso prejudica as pessoas em suas relações. Para alguns, parece até ser um bom sinal, o parceiro está se importando com o que está acontecendo de alguma maneira, mas com o tempo esse bom sinal se transforma em uma doença que dificilmente terá algum remédio. É a partir desse momento que as relações entre o casal começam a se desgastar.

Você já parou para pensar ou refletir realmente o que é o ciúme? O dicionário diz que é o medo de perder o objeto amado, mas será somente isso? Para alguns, pode ser a falta de confiança no parceiro o que faz com que essa doença comece a nascer e estrague uma relação. Mas na verdade, não é bem assim, pois o ciúme é a falta de confiança sim, mas não no parceiro e sim em si próprio. Pensando não ser capaz de atingir ou realizar algo, você acaba pensando que a pessoa que está com você a trocará por outra e esse medo faz com que você tenha as reações denominadas de “ciúme”.

Se essa doença tem cura? Como qualquer doença ela te uma solução sim, mas para você se curar dela, só há um antídoto: Você querer mudar e tomar a iniciativa para isso. Pensado que você é capaz, acreditando e agindo com essa idéia, o ciúme não virá a aparecer e assim não irá estragar a relação que você tem com o seu companheiro.

Evite também falar de assuntos que tragam lembranças ruins, de momentos em que essa epidemia esteve presente, afinal, para que ficar relembrando um passado amargo?

Se for necessário para você, procure algum tipo de auxílio, onde você poderá tratar de problemas como a auto-estima e a autoconfiança. Após tudo isso, você mesmo se sentirá muito melhor e o seu romance estará cada vez mais forte com o seu verdadeiro amor.

O ciúme não constrói nada de positivo, muito pelo contrário, destrói aquilo que há de mais bonito, como duas pessoas que se amam e que estão juntas. Pense nisso. A solução está apenas em suas mãos.






quinta-feira, novembro 05, 2009

A sabedoria

A Sabedoria
© Letícia Thompson

Dizem que a idade de uma árvore conta-se pelas marcas que vão se formando no tronco. Conosco não é bem assim. Há pequenos com muito mais marcas na alma que adultos, por que a vida não lhes ofereceu presentes. Há idosos que atravessam os anos e partem, sem que tenham tirado da vida os ensinamentos que ela ofereceu.

Uma pessoa que vive muito não é aquela que chega a uma idade avançada, mas a que aproveita as experiências da vida para seu aprendizado e vai tirando o melhor de cada coisa que encontra pela frente.

A sabedoria não está nas rugas da pele, nem nos cabelos brancos, nem nos anos que passam. Ela não está também nos conhecimentos que já possuímos, mas na sede dos mesmos. Muitas vezes pensamos que sabemos alguma coisa e na realidade não sabemos muito, pois olhamos tudo de maneira superficial, sem ir a fundo, sem ver o outro lado.

Aos 12 anos de idade, Jesus discutia com os doutores da época e aos 33 partiu, deixando todos os ensinamentos necessários a nós.

Não importa a nossa idade, nem nossa condição, estamos aprendendo a cada instante. Os sábios nutrem-se desses aprendizados, colocam-os em prática, fazem uso deles e os repassam. Outros apenas engolem quente, depressa demais, sem sentir o sabor. Isso diferencia muito umas pessoas das outras.

Só o sábio busca compreender, aceita o não, aceita estar errado, pede perdão, perdoa, deixa-se de lado um pouco para ver o lado do outro, mesmo que isso lhe exija sacrifício.

Só o sábio quer ser melhor, não por si, mas para se aproximar ainda mais da perfeição que estava no coração de Deus quando Este fez nascer o homem.





quarta-feira, novembro 04, 2009

Calçados x Saúde


Compra de calçados exige cuidado com a saúde

São Paulo - Conforto e beleza são as principais qualidades que o consumidor espera de um calçado. Mas, com tantos tipos e modelos disponíveis no mercado, é preciso tomar cuidados na hora da compra. Para começar, o ideal é comprar calçados somente no fim do dia. "É o horário mais indicado, pois é quando os pés já estão inchados e suados. Assim, o comprador diminui o risco de adquirir um sapato que, apesar de ter servido no pé na hora da compra, fique apertado mais tarde", justifica Fabio Ravaglia, ortopedista do Instituto Ortopedia e Saúde (IOS).

Além disso, é importante evitar os sapatos de bicos fino e preferir os que possuem bicos mais largos, arredondados e fabricados com materiais que permitam a transpiração e, ao mesmo tempo, sejam impermeáveis à água. "Quanto mais suor ficar no interior do tênis, mais cheiro vai ter o pé. Além disso, pode provocar frieira e levar a infecções mais graves", diz Ravaglia.

"Após escolher o modelo que mais lhe agrada, o consumidor deve experimentar os dois pés do sapato e andar com eles pela loja para sentir se é confortável e se adapta bem aos pés", diz Regina Andrade, técnica do Procon-SP.

Segundo Fabio Ravaglia, é bom deixar uma margem de um centímetro na frente do dedo. "O calçado deve ficar bom na hora. Esse negócio de dizer que está apertado mas vai amaciar depois é besteira. Um sapato ruim pode causar joanete, calos e calosidades nos dedos do pé, dores no pé, frieiras, machucados e até feridas", assinala o ortopedista.

"É preciso se informar sobre a política de troca da empresa, principalmente se o sapato for para presente. Se o vendedor abrir a possibilidade de trocar, peça que a informação seja registrada por escrito na nota fiscal e observe se os dados do fabricante (CNPJ, endereço e telefone de contato) estão visíveis na embalagem", completa Regina. Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste, lembra que a loja não tem a obrigação de trocar calçados comprados do tamanho errado. "É uma prática que depende da loja", lembra.

terça-feira, novembro 03, 2009

Relacionamento sem culpa


Livre o relacionamento da culpa pelo sonho não realizado
Quando você responsabiliza o outro por suas frustrações, é hora de repensar atitudes
Por Gabriela Pio

"Um sonho que se sonha só, é apenas um sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade". Até que ponto esse pensamento, atribuído ao músico Raul Seixas, é verdadeiro? Viajar por todas as capitais do mundo, trabalhar do outro lado do país, trocar a vida na cidade pela vida no campo, recusar o posto nos negócios da família, ter uma família cheia de filhos. De repente, os desejos são protelados ou esquecidos quando surge um namoro ou um casamento. Mas será que é na cara-metade mesmo em quem pensamos quando começamos a desistir dos sonhos que passamos boa parte da vida construindo?

De acordo com a psicóloga Marina Vasconcellos, existem abdicações que realmente devem ser feitas na vida a dois. "Há momentos em que abrimos mão de algo por avaliar que a relação é mais importante", explica. "A vida de solteiro realmente não é a mesma que a de casado. O problema é quando o sonho fica para depois - ou simplesmente passa pelas mãos, como uma oportunidade perdida - e o outro lado do relacionamento é considerado como o responsável por isso". Quando um dos lados está insatisfeito, é comum surgirem brigas e até a ideia de repensar se a relação vale à pena. Antes de partir para o extremo,veja como há formas de realizar os sonhos e, o que é melhor, compartilhá-los com a pessoa amada.

A culpa é sua

Apontar o dedo para o parceiro e jogar sobre ele a culpa pelo sonho que ficou no passado é uma atitude comum no meio de uma discussão calorosa. Segundo a psicóloga Marina Vasconcellos, não ter a coragem de bancar a realização de um sonho resulta na frustração. Usar frases como "Tudo bem, quem sabe outra hora" vão fazer com que o sonho seja deixado de lado, mas não é por isso que o parceiro é o culpado. "É sempre mais fácil culpar o outro do que reconhecer nossa falha", explica. Diante da situação, não tem jeito; o melhor remédio ainda é uma boa conversa para resolver a situação. Mas também há maneiras de se policiar para não jogar a culpa em quem não merece.

"É sempre mais fácil culpar o outro do que reconhecer nossa falha". A culpa é minha

Quando uma oportunidade de emprego foi deixada de lado, por exemplo, o importante é assumir que essa foi uma decisão sua e buscar entender o que o levou a decidir por não ir. O mesmo vale para qualquer sonho que pareceu ser deixado de lado por conta do parceiro. A psicóloga dá a dica de fazer para si mesmo a seguinte pergunta: "Por que abri mão do sonho, por que não o levei adiante?". "A pessoa precisa reconhecer que a decisão foi dela, assim como outras escolhas", completa.

Sinal vermelho para o relacionamento

Culpar o outro o tempo todo pode (e vai!) resultar em briga, ainda mais quando a pessoa não teve participação nenhuma na decisão. Mas, se a troca de ofensas se torna uma rotina, é hora de prestar atenção ao relacionamento, pois pode ser que existam problemas maiores do que a não realização dos sonhos. Segundo Marina Vasconcellos, o conflito rotineiro é sinal de que há outras causas e ressentimentos envolvidos. Pode, por exemplo, existir uma necessidade de mudar o outro e que está interferindo na dificuldade de seguir os próprios sonhos. "Quando há algo maior por trás de conflitos pequenos, é preciso identificar o que causa o conflito e buscar entender se a causa é permanente ou se há a possibilidade de modificar o quadro", explica a psicóloga.

"Os opostos não se atraem. Seria uma união de muito conflito". O antes e o depois do sim

Relacionar-se com alguém já é difícil por si só: são duas pessoas com desejos diferentes, vidas diferentes e vivências diferentes. É preciso, portanto, que pelo menos existam objetivos em comum. Se não há objetivos, que sejam, então, os gostos em comum. "Algo precisa ligar uma pessoa à outra. As afinidades precisam existir", diz Marina. De acordo com ela, a partir daí é vital a consciência de ambas as partes de que não são iguais. Sendo diferentes, os conflitos existem, mas se nada os liga, os conflitos se tornam rotina. "Os opostos não se atraem. Seria uma união de muito conflito", completa. De acordo com ela, quando há uma atração pelo completamente diferente é por conta de uma projeção no outro daquilo que a pessoa gostaria de ser ou fazer. "Quando esses desejos passam, surge a decepção", explica.

Mas é mais que possível conhecer o parceiro antes do ?sim? no altar e evitar a decepção de não encontrar o que se espera. Decidir, por exemplo, entre morar no campo ou na cidade é algo que pode ser discutido previamente, e alguém terá que ceder. Mas, e quando um deles não quer ter filhos? "Muita gente acha que o casamento muda as pessoas, mas a essência não muda", completa Marina. "Quando alguém se vê diante de um parceiro muito diferente do que parecia no primeiro momento, surge a frustração e, com ela, conflitos como o problema de não conseguir realizar os próprios sonhos."