Ansiedade excessiva prejudica a memória
Doença atinge células nervosas e compromete regiões do cérebro responsáveis por lembranças antigas
Por Minha Vida
Uma pesquisa realizada pela Rutgers University (EUA) revelou que a ansiedade atinge diretamente o funcionamento das células nervosas que transmitem os impulsos aos neurônios responsáveis pela memória de fatos antigos.
Foram avaliadas 100 pacientes, dos quais 60 apresentavam um quadro agudo de ansiedade e 40 não tinham nenhum distúrbio emocional.
Após testes com questionários e exercícios como caça palavras, jogos de memória e palavras cruzadas, os pacientes tiveram que relatar lembranças de sua infância e de acontecimentos mais antigos.
Dos 60 pacientes ansiosos, 45 apresentaram falhas na memória na hora do relato e apenas cinco dos 40 não ansiosos apresentaram o mesmo problema.
Os pesquisadores acreditam que a resposta para tais resultados está na ação da ansiedade no hipocampo e no córtex pré-frontal, região do cérebro essencial para a memória e ricos em receptores que são desativados pela ansiedade.
O próximo passo agora é analisar até que ponto os medicamentos para a ansiedade amenizam a perda de memória ou se é necessário o uso de outros medicamentos específicos.
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