quinta-feira, março 04, 2010

Pagando com a mesma moeda



Pagando com a mesma moeda
© Letícia Thompson

Viver não exige de nós tanto esforço. Mas sentir a vida e prová-la nos seus mínimos detalhes, isso sim, exige que sejamos mais que seres viventes que respiram.

E desejamos crescer sempre. Desejamos ser bons, melhores e não raro, superiores. Só que a noção de como chegar a um ponto alto é muitas das vezes distorcida ou mal compreendida. Assim, fazemos exatamente o contrário e nos julgamos inteligentes.

Numa briga ou desentendimento com uma ou mais pessoas, fala mais alto não quem levanta a voz, mas quem sabe controlar-se para revidar com sabedoria. Nunca pensamos que quando gritamos com uma pessoa que grita conosco ou apontamos o dedo para quem nos aponta, estamos nos colocando não num grau de superioridade, mas exatamente no mesmo nível que ela, lá embaixo.

E quanto mais gritamos, mais descemos; quanto mais palavras ásperas usamos, mais caímos, menores ficamos.

Ninguém pode sentir-se superior por pisar em ninguém; ninguém pode sentir-se melhor por pagar com a mesma moeda quando isso significa render mal por mal.

Devemos dar de nós sim, mas somente aquilo que as pessoas podem pegar e construir algo positivo; nossa parte humana e pequena, nossos defeitos e nossos pecados pertencem a nós e é a busca da melhoria do nosso eu que vai fazer com que diminuam em nós.

Nada mais desconcertante do que um gesto de amor quando é exatamente o contrário que se espera.

Diz a Bíblia no livro de Provérbios que quando pagamos o mal com o bem amontamos brasas na cabeça do outro e ainda é acrescentado que com isso o Senhor nos recompensará.

Que a partilha da nossa vida seja da nossa parte mais bonita, aquela que ama, que sabe agir com sabedoria no momento certo, que sabe manter-se grande mesmo nos momentos onde ser grande exige de nós o esforço da renúncia do nosso eu, do que julgamos saber e conhecer.

2 comentários:

Pelos caminhos da vida. disse...

M de Mulher!

Seus Malabarismos Mágicos Manipulam Marionetes.
Meninas, Mães, Madres, Marquesas e Ministras.
Madalenas ou Marias.

Marinas ou Madonas.
Elas são Manhãs e Madrugadas.
Mártires e Massacradas.
Mas sempre Maravilhosas, essas Moças Melindrosas.
Mergulham em Mares e Madrepérolas, em Margaridas e Miosótis.
E são Marinheiras e Magníficas.
Mimam Mascotes.
Multiplicam Memórias e Milhares de Momentos.
Marcam suas Mudanças.
Momentâneas ou Milenares, Mudas ou Murmurantes,
Multicoloridas ou Monocromáticas, Megalomaníacas ou Modestas,
Musculosas, Maliciosas, Maquiadoras, Maquinistas,
Manicures, Maiores, Menores, Madrastas,
Madrinhas, Manhosas, Maduras, Molecas,
Melodiosas, Modernas, Magrinhas.
São Músicas, Misturas, Mármore e Minério.
Merecem Mundos e não Migalhas.
Merecem Medalhas.
São Monumentos em Movimento, esses Milhões de Mulheres Maiúsculas.

(texto tirado da nte).

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

beijooo.

Tonia Albuquerque disse...

Ana boa noite, obrigada pelo apoio que vc tem me dado, visitando e deixando mensagens, estou tão ocupada no trabalho que estou sem tempo para fazer as publicações e agora faço a noite.

Mas na 2ª feira posto uma mensagem especial para o Dia Internacional das Mulheres.

De qualquer forma parabéns antecipada para vc.

Bjs