sexta-feira, maio 07, 2010

Elegância


Elegância
Texto: Toulouse Lautrec

Elegância é um dom que vai além do uso correto dos talheres...

Elegância abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã... Até a hora de dormir.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

A Elegância é possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece

Elegante é quem presenteia fora das datas festivas

Elegante é quem cumpre o que promete

Oferecer flores é sempre elegante

É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... Porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...

Sorrir, sempre é muito elegante e faz , um bem danado para a alma...

Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante...

Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.

Não tenha medo, Seja elegante!

Um comentário:

Pelos caminhos da vida. disse...

Profissão Mãe.


Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era sua profissão.
Ela hesitou, sem saber como se classificar.

"O que eu pergunto é se tem algum trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho" exclamou Ana. "Sou mãe!"

"Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.

Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.

"Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas."

A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem.
Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.

Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.

"Posso perguntar" disse-me ela com novo interesse "o que faz exatamente?"

Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: "Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa).
Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas).
Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?).
O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)"

Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta.

Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com

Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento - um bebê de seis meses - testando uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante!

Maternidade... que carreira gloriosa!

Assim, as avós deviam ser chamadas Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutora-Executiva-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutora-Assistente.

Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras, Doutoras na Arte de Fazer a Vida Melhor!

(Marcelo Dias).

beijooo.