BEIJAR É BOM...
Por Mirella Stivani
Mas pode transmitir algumas doenças, como a mononucleose
O beijo é uma forma de demonstrar amor, carinho e atração entre duas pessoas. Ma esse momento de intimidade, infelizmente, pode também ser transmissor de algumas doenças, entre elas, a mononucleose.
Uma gota de saliva contém cerca de bilhões de bactérias. “Quando ocorre um beijo, há troca de microorganismos causadores de doenças. Esses males bucais não são determinados apenas pela presença de vírus ou bactérias nativos. Outras doenças mais agudas podem se desenvolver pouco tempo após a transmissão bacteriana e viral que ocorre pelo beijo: faringite, laringite, amigdalite, herpes labial, mononucleose, hepatites A e B, HPV, meningite, candidíase, gripe, tuberculose, sífilis, dentre outras”, alerta Maristela Lobo, mestre e doutora em Odontologia.
A especialista destaca que pessoas com feridas nos lábios, mau hálito, dentes mal cuidados e sangramento gengival devem evitar o beijo até que os tratamentos adequados sejam realizados. “Outra duvida muito comum é se o beijo pode transmitir a AIDS. A saliva não transmite o vírus, mas, se o beijo acontece entre duas pessoas que têm gengivite, ou qualquer outro ferimento na boca, o HIV pode penetrar na corrente sanguínea”, alerta ela.
É impossível prevenir qualquer doença bucal indo com freqüência ao dentista e mantendo a boca saudável e livre de bactérias. “A higiene bucal mecânica, realizada com fio e escova dentais, é a única capaz de desorganizar e destruir as colônias de bactérias (placa bacteriana), que causam as doenças bucais”, ressalta Maristela.
DOENÇAS DO BEIJO
A mononucleose infecciosa, conhecida como doença do beijo, é muito contagiosa e causada por um vírus da família do herpes chamado Epstein-Barr (EBV) e transmitida pela saliva. É mais comum em adolescentes e adultos jovens e se caracteriza por febre, mal-estar físico, dores de cabeça e de garganta, aumento de gânglios, ínguas no pescoço e inflamação do fígado.
Como se trata de um vírus, é importante que os possíveis infectados alimentem-se bem, durmam pelo menos oito horas por dia e até mesmo consumam complexos vitamínicos. “Isso vale também para outras doenças que podem ser transmitidas pelo beijo, como a tuberculose, a hepatite, a sífilis e as sexualmente transmissíveis”, explica Cícero Lascala, mestre e doutor em Diagnóstico Bucal pela USP (Universidade de São Paulo) e titular da Clínica Holística Lascala.
Na mononucleose, a fadiga costuma ser intensa e persiste por semanas após a resolução do quadro. Outro sinal característico da mononucleose é o aumento do baço.
Com é uma doença causada por vírus, não há tratamento disponível para a mononucleose. O médico pode receitar medicamentos (como analgésicos ou antitérmicos) que aliviem os incômodos causados pelo problema. Se o paciente estiver com o baço aumentado, recomenda-se repouso para não ocorrer ruptura do órgão.
Por Mirella Stivani
Mas pode transmitir algumas doenças, como a mononucleose
O beijo é uma forma de demonstrar amor, carinho e atração entre duas pessoas. Ma esse momento de intimidade, infelizmente, pode também ser transmissor de algumas doenças, entre elas, a mononucleose.
Uma gota de saliva contém cerca de bilhões de bactérias. “Quando ocorre um beijo, há troca de microorganismos causadores de doenças. Esses males bucais não são determinados apenas pela presença de vírus ou bactérias nativos. Outras doenças mais agudas podem se desenvolver pouco tempo após a transmissão bacteriana e viral que ocorre pelo beijo: faringite, laringite, amigdalite, herpes labial, mononucleose, hepatites A e B, HPV, meningite, candidíase, gripe, tuberculose, sífilis, dentre outras”, alerta Maristela Lobo, mestre e doutora em Odontologia.
A especialista destaca que pessoas com feridas nos lábios, mau hálito, dentes mal cuidados e sangramento gengival devem evitar o beijo até que os tratamentos adequados sejam realizados. “Outra duvida muito comum é se o beijo pode transmitir a AIDS. A saliva não transmite o vírus, mas, se o beijo acontece entre duas pessoas que têm gengivite, ou qualquer outro ferimento na boca, o HIV pode penetrar na corrente sanguínea”, alerta ela.
É impossível prevenir qualquer doença bucal indo com freqüência ao dentista e mantendo a boca saudável e livre de bactérias. “A higiene bucal mecânica, realizada com fio e escova dentais, é a única capaz de desorganizar e destruir as colônias de bactérias (placa bacteriana), que causam as doenças bucais”, ressalta Maristela.
DOENÇAS DO BEIJO
A mononucleose infecciosa, conhecida como doença do beijo, é muito contagiosa e causada por um vírus da família do herpes chamado Epstein-Barr (EBV) e transmitida pela saliva. É mais comum em adolescentes e adultos jovens e se caracteriza por febre, mal-estar físico, dores de cabeça e de garganta, aumento de gânglios, ínguas no pescoço e inflamação do fígado.
Como se trata de um vírus, é importante que os possíveis infectados alimentem-se bem, durmam pelo menos oito horas por dia e até mesmo consumam complexos vitamínicos. “Isso vale também para outras doenças que podem ser transmitidas pelo beijo, como a tuberculose, a hepatite, a sífilis e as sexualmente transmissíveis”, explica Cícero Lascala, mestre e doutor em Diagnóstico Bucal pela USP (Universidade de São Paulo) e titular da Clínica Holística Lascala.
Na mononucleose, a fadiga costuma ser intensa e persiste por semanas após a resolução do quadro. Outro sinal característico da mononucleose é o aumento do baço.
Com é uma doença causada por vírus, não há tratamento disponível para a mononucleose. O médico pode receitar medicamentos (como analgésicos ou antitérmicos) que aliviem os incômodos causados pelo problema. Se o paciente estiver com o baço aumentado, recomenda-se repouso para não ocorrer ruptura do órgão.
Um comentário:
Um beijo é algo tao lindo e um pode ter todo tipo de patologia bucal! Que incrível!
Eu sempre tenho a minha boca saudável, mas um nunca sabe como é a boca da pessoa que beija.
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