Depressão: um medo real
Procurar ajuda especializada ajuda na superação da dor
Por Luciana Kotaka
Fonte: www.dicasdemulher.com.br
Quando falamos em depressão,
temos a impressão de estar entrando em contato com alguns fantasmas, pois é uma
doença que vai se apropriando de nosso ser, nos carregando para o fundo do
poço.
Ela faz parte do grupo de doenças
da nossa atualidade. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde, em Genebra),
ela está entre as três doenças que agravam cada vez mais a qualidade de vida
das pessoas. Essa doença afeta duas vezes mais as mulheres, do que os homens.
A Organização Mundial de Saúde
(OMS) alerta que até 2020 a
depressão passará da 4ª para a 2ªcolocada entre as principais causas de
incapacidade para o trabalho no mundo. No mundo, estima-se que 121 milhões de
pessoas sofram com a depressão – 17 milhões delas somente no Brasil e, segundo
dados da OMS, 75% dessas pessoas nunca receberam um tratamento adequado.
Diante desses fatos, ficamos
assustados com a crescente onda de depressão que vemos em nossa volta, sejam na
família, com amigos, vizinhos, ou em alguns casos, até em nós mesmos.
O corpo grita a sua maneira,
tentando nos mostrar que algo não vai bem, e que precisamos procurar uma forma
de solucionar questões tanto orgânicas como emocionais, que em sua totalidade
nos leva a ficar doentes.
Quando começamos a sentir uma
tristeza profunda, da qual não temos controle, passam–se dias, semanas, meses e
o quadro não melhora, precisamos de ajuda especializada. Poder avaliar as
causas que estão nos mobilizando é o primeiro passo, pois muitas vezes uma
simples intervenção pode modificar o quadro, em outras situações, precisamos ir
mais a fundo, verificar o ponto central da doença, antes que ela tome conta.
Nesses momentos, quando deixamos com que os sintomas tomem conta, podemos
identificar:
•Falta de otimismo, humor
deprimido;
•Dificuldades em pegar no sono,
ou mesmo dormir em excesso (fuga);
•Atividades antes prazerosas se
tonam pesadas;
•Dificuldade de concentração;
•Sentimento de pesar ou fracasso;
•Alteração no quadro alimentar.
O desequilíbrio bioquímico dos
neurônios que são responsáveis pelo controle do estado de humor, como também
acontecimentos estressantes na vida das pessoas podem desenvolver o quadro
depressivo. Alguns exemplos de eventos estressantes são perda de pessoa
querida, perda ou mudança de emprego, doença grave, decepções amorosas, mudança
de cidade.
Porém cada ser humano é único, e
o grau de vulnerabilidade também, não sendo o mesmo acontecimento vivenciado de
forma idêntica, de uma pessoa para outra.
Sendo assim, o trabalho do
psiquiatra como do psicólogo são fundamentais nesses casos, onde serão
avaliadas várias situações de vida, tanto orgânicas como emocionais, na busca
de um equilíbrio e enfim, o bem estar do paciente.
Falar das dores que lhe consomem,
favorece a reflexão do andamento da vida de cada indivíduo, favorecendo
mudanças na vida real, ou mesmo reorganização de crenças, atitudes, que de
alguma forma o impede de alcançar a felicidade.
O mais importante é olhar para
esse momento, identificar o que precisa ser mudado e partir em busca do
recomeço.
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